O cinema africano entre sonho e realidade
“Será o cinema um modelo acabado? O cinema africano em busca de caminhos alternativos”. Este foi o título do debate promovido pelo festival de cinema Afrikamera, que decorreu em Berlim com o apoio da GIZ (Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit) e da Heinrich-Böll Stiftung, e moderado por Dorothee Werner (Berlinale). Nele participaram os diretores de alguns dos mais importantes festivais de cinema africanos, que falaram dos seus objetivos, glórias e dificuldades.
Os festivais de cinema africanos nasceram nos anos sessenta, num ambiente de revolução cultural e independências políticas, e foram em parte fruto de iniciativas privadas, que foram mais tarde institucionalizadas pelo estado. O festival pioneiro foi o JCC - Jornadas Cinematográficas de Cartago em 1966, seguido três anos depois pelo Festival Pan-africano de Cinema e Televisão de Ouagadougou (FESPACO), no Burkina Faso, e pelo Festival de Cinema de Durban, África do Sul, em 1979. Ao longo dos anos, o cinema africano foi ganhando cada vez mais visibilidade internacional, com alguns expoentes como a Palma de Ouro de Cannes para um filme africano (Chroniques des années de Braise, do argelino Mohammed Lakhdar Amina, em 1975), em 2005 o Urso de Ouro da Berlinale para U-Carmen eKhayelitsha do sul-africano Mark Donford-May, e em 2006 um Óscar para Melhor Filme Estrangeiro com Tsotsi, do sul-africano Gavin Hood.
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