quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Educação para a tolerância


Os estudos sociológicos revelam-nos uma paisagem social nada estimulante para a convivência com as diferenças, ou dito de outro modo, com os diferentes étnico-culturais. A realidade sociológica plural não se traduz necessariamente em atitudes e comportamentos de respeito às ideias e crenças do outro, do diferente. Apesar da eclosão das ONGs (Organizações Não Governamentais) que lutam pelo respeito à liberdade das ideias e das distintas manifestações de vida, pela integração das diferenças e o reconhecimento da dignidade “dos outros”; a par da realidade de uma sociedade que cada vez mais se vai configurando como um sistema plural em todos os sentidos não é, sem dúvida, difícil encontrar situações preocupantes na descrição do nosso quadro social: xenofobia, recusa das diferenças culturais e do diferente cultural, tendência à uniformidade a partir de uma visão homogeneizadora da cultura, crescente desenvolvimento de nacionalismos essencialistas que expulsam da comunidade “nacional” todos aqueles que não têm a mesma origem ou raça ou, simplesmente não compartilham as mesmas ideias políticas fundamentalistas. Dir-se-ia que o conflito e o enfrentamento entre os seres humanos decorrentes de convicções sobre o que elas entendem como bom e verdadeiro constitui, provavelmente, um componente imprescindível da história.
Para continuar a ler o artigo de José de Sousa Miguel Lopes clique aqui

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