quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Navegando pelo cinema

 





 "Leonora, Adeus"




Luigi Pirandello foi um dos grandes dramaturgos italianos e até mesmo do mundo. Com as renovações que trouxe ao teatro e sua originalidade, ressalta-se a reinvenção do humor, o poeta siciliano levou em 1934 o Prêmio Nobel da Literatura para casa. Embora esse grande prêmio não pudesse ter sido entregue em pior momento, pois o fascismo de  Mussolini ainda governava o território e o “patriotismo” de um homem à beira da morte gritou mais alto: Luigi Pirandello participou da campanha de coleta de ouro, organizada pelo próprio Mussolini, e entregou a medalha com o objetivo levantar fundos para o país conseguir fracassar miseravelmente na guerra Ítalo-Etíope. Então, oitenta e seis anos após sua morte, Pirandello é homenageado por Paolo Taviani, em seu novo filme Leonora, Adeus. Para ler o texto de Giulia Dela Pace clique aqui




 "Estrada Fora"



Road movies vindos do Irão não são propriamente novidade. Aliás, nem mesmo road movies saídos das mãos de um realizador chamado Panahi. "Jaddeh Khaki" ("Estrada Fora", 2021) é o filme de estreia de Panah Panahi, pegando num género tão caro ao seu pai, Jafar Panahi. Seguimos no carro de uma família, sem que conheçamos o rumo, mas sabendo que a viagem decorre num clima tenso, assombrada pela possibilidade de serem seguidos. Não será, pois, difícil imaginar em traços genéricos as circunstâncias que poderão ter levado a esta fuga. Para ler o texto de Daniela Rôla clique aqui








FILME INTEGRAL - "Hiroshima mon amour" (1959) - Alain Resnais




No dia 6 de agosto de 1945, a cidade japonesa de Hiroshima foi alvo de um ataque nuclear que resultou em cerca de 140 mil mortos. Quatorze anos depois, o cineasta francês Alain Resnais lançava o filme franco-japonês "Hiroshima mon amour", um poema cinematográfico de amor e de morte que lança a questão: como falar de Hiroshima depois da bomba atômica? Como representar tamanha dor e tamanho absurdo? A princípio, Resnais pretendia fazer um documentário sobre os acontecimentos trágicos de agosto de 1945. No entanto, o cineasta decidiu incluir elementos de ficção ao seu projeto e designou a escrita do roteiro e dos diálogos do filme a ninguém menos que Marguerite Duras. Alain Resnais é um dos mais célebres cineastas franceses, tendo sido um dos responsáveis por lançar um olhar novo sobre a forma de se fazer cinema nos 50 e 60. Contrariando formas narrativas tradicionais, explorando de uma maneira particular e moderna o potencial da linguagem cinematográfica, Resnais construiu uma filmografia impressionante. Para ler o texto completo clique aqui


Para assistir ao filme (1:30:12) clique no vídeo aqui


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