O Estado e a mídia: uma relação nada republicana
Há algo de podre no reino do escândalo, além do próprio escândalo. É o fato de que boa parte das denúncias, sejam elas contra gregos ou troianos, provém de relações promíscuas entre agentes públicos e os veículos de imprensa.
O caso mais gritante é certamente o dos processos que deveriam correr em sigilo. O segredo de justiça tornou-se uma instituição das mais desmoralizadas. A mídia não lhe dá a mínima bola, já se sabe disso faz tempo, mas ela é culpada mais por cumplicidade que por autoria.
Quem joga o sigilo das investigações na lata do lixo são agentes das polícias, do Judiciário e do Ministério Público, justo aqueles que deveriam ser seus guardiães.
Com isso, vai para o esgoto um de nossos preceitos constitucionais, o da presunção de inocência. E vão para o paredão pessoas que as investigações e julgamentos podem revelar serem, afinal, inocentes.
O caso mais gritante é certamente o dos processos que deveriam correr em sigilo. O segredo de justiça tornou-se uma instituição das mais desmoralizadas. A mídia não lhe dá a mínima bola, já se sabe disso faz tempo, mas ela é culpada mais por cumplicidade que por autoria.
Quem joga o sigilo das investigações na lata do lixo são agentes das polícias, do Judiciário e do Ministério Público, justo aqueles que deveriam ser seus guardiães.
Com isso, vai para o esgoto um de nossos preceitos constitucionais, o da presunção de inocência. E vão para o paredão pessoas que as investigações e julgamentos podem revelar serem, afinal, inocentes.
Para ler o texto completo de Antonio Lassance clique aqui
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