FILME "Obra-prima em Tóquio"
Algumas das obras mais marcantes e celebradas da cinematografia mundial são de difícil acesso: vistas em momentos especiais, como mostras ou homenagens em festivais importantes. O cultuado cineasta japonês Yasujiro Ozu (1903-1963) inspirou nomes como Wim Wenders, tanto quanto é objeto das mais variadas leituras e interpretações. Mas o culto a Ozu não corresponde à circulação de seus filmes no mercado de DVDs.
Por isso, deve ser saudada a iniciativa da Versátil, que acaba de lançar uma caixa em três discos que reúne cinco clássicos do mestre japonês. Dentre estes, para deleite dos cinéfilos, aquele que para muitos é sua obra-prima: “Era uma Vez em Tóquio” (1953).
Desde a antiguidade, uma das exigências a uma obra de arte é que ela comova. Mas comova à medida que mantenha equilíbrio no fluxo temporal da narrativa, na composição da psique dos personagens e carregue mensagem que leve ao espectador a identificação. Do contrário, a queda ao melodrama, ao artificialismo vazio, ou ao maneirismo. Numa obra cujo propósito é comover, justapor esses elementos é um desafio a que poucos têm êxito.
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