Reflexões sobre o tempo presente
Agora, o clima está perfeito. É uma manhã apocalíptica e se avizinha um horizonte distópico. Granulados pelos pixels da webcam e o lag do sinal do Zoom, nossos rostos se encontram e se cumprimentam com certo descompasso. Marta Peirano, ou a imagem digital de Marta Peirano, acomoda-se para explicar do que falamos quando mencionamos tecnologia e poder. Peirano é ensaísta, jornalista, colunista do El País e autora de livros como O inimigo conhece o sistema (2019) e Contra el futuro (2022). Daqui a alguns dias, participará do Hay Festival Arequipa 2023 para falar sobre soberania tecnológica, meio ambiente, democracia e, claro, tecnologia e poder. Para ler a entrevista com Marta Peirano clique aqui
Incialmente, é necessário dizer: a loucura não existe. Mas como a loucura é vista hoje? Pode-se dizer isso do ponto de vista da ciência psiquiátrica, que não utiliza este termo para designar pessoas com transtornos ou doenças mentais, entretanto, este texto busca falar da loucura como prática social em vez de enclausurá-la em um diagnóstico. O que isso quer dizer? A loucura não existe enquanto produto da aplicação de métodos psiquiátricos, mas, em seu fundamento central, naquilo que separa aqueles que têm razão daqueles que são desrazoados, ela também não existe. Ao mesmo tempo, ela existe. Para ler o texto de Valter Magnaroli clique aqui
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