Navegando pelo cinema
Guy Gilles em três filmes: uma "ausência repetida" na história da Nouvelle Vague
No início dos anos 60, uma nova geração de cineastas toma as rédeas do novo cinema francês. Entre os mais proeminentes nomes da Nouvelle Vague, destacam-se os incontornáveis François Truffaut, Jean-Luc Godard, Eric Rohmer, Jacques Rivette, Claude Chabrol (o grupo “rive droite”, associados aos Cahiers du cinéma), bem como Alain Resnais, Chris Marker, Agnès Varda, Marguerite Duras, Alain Robbe-Grillet (o grupo “rive gauche”, próximos da corrente literária do nouveau roman). A estes poderíamos juntar vários outros, seus contemporâneos, companheiros de aventuras ou discípulos mais ou menos assumidos, como Jacques Demy, Jean Eustache, Claude Lelouch, Philipe Garrel, André Téchiné, Jean-Marie Straub e Danièle Huillet, Maurice Pialat… e ainda assim a lista continuaria incompleta. Para ler o texto de Bárbara Jamicas clique aqui
Mães Paralelas
Com seu longa anterior, Dor e Glória, Pedro Almodóvar parecia ter feito um filme de despedida, uma revisão de sua própria vida ao envelhecer através do personagem de Antonio Banderas, um cineasta em crise. O filme tinha um tom autobiográfico e seria uma interessante forma de arrematar uma obra extensa e repleta de grandes filmes. Mas eis que seu novo trabalho, Mães Paralelas, resgata aquilo que ele sempre fez de melhor: o melodrama familiar feminino, centrado na ideia da maternidade e de seus dilemas sentimentais. Para ler o texto de Rafael Carvalho clique aqui
Fronteiras de sangue
A questão indígena está posta mais uma vez numa produção nacional. Destoando de seus similares, no entanto, o documentário "Vento na Fronteira" procura mostrar os dois lados da questão. Essa estratégia narrativa proposta pelas diretoras Laura Faerman e Marina Weis permite que produtores rurais, representantes do agronegócio, exponham sua visão dos conflitos em torno da demarcação das terras dos índios. Para ler o texto de Paulo Lima clique aqui
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