50 anos das independências africanas. É impressionante pensar que até há uns meros 50 anos estava normalizada a ideia de que um território – geográfico e cultural - podia, “legitimamente”, pertencer a outro país (na verdade, essa ideia ainda está normalizada, veja-se a situação da Palestina ou a das “colónias disfarçadas” do Reino Unido ou da França). Ao mesmo tempo, o facto de, a mim e à maioria das pessoas nascidas depois de 1974, parecer bizarra a ideia de que se considerava óbvio, natural e legítimo a ocupação de territórios, não deixa de ser revelador de como, num espaço tão curto de tempo – 50 anos é uma pequenez na história da humanidade – se fez algum caminho na mudança de mentalidade. Fez-se algum, importante, mas falta ainda aquele mais profundo: o de descolonizar a estrutura de pensamento. Para ler o texto de Maria Lima e Daniela Lima clique aqui
domingo, 24 de novembro de 2024
Novidade editorial CLACSO & Reflexões sobre o tempo presente
Reflexões sobre o tempo presente
Da Cooperação Cultural ou da lógica europeia no financiamento às Artes
A Era da Emergência e as possíveis saídas
Crise civilizatória exige governança global, democrática e restauradora que desafie os hegemonismos e a milenar cultura patriarcal. Seria possível pensar uma Constituição planetária, sob uma ONU reestruturada, composta até por “bioregiões”? Talvez haja fendas pra isso. Para ler o texto de Antônio Sales Rios Neto clique aqui
O entretenimento como religião
A religião do entretenimento fez do público uma plateia fanática, para a qual a democracia é só mais uma atração. Não adianta pedir que a plateia pense sobre o que faz. Na doutrina que ela abraçou com devoção, o pensamento é o maior dos pecados mortais. Talvez seja o único. Para ler o texto de Eugênio Bucci clique aqui
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