quarta-feira, 24 de abril de 2024

Em números: 200 dias de guerra de Israel em Gaza




Mais de 34 mil palestinos foram mortos e vastas áreas do enclave estão em ruínas enquanto Israel continua o seu ataque. Para ler o texto de Usaid Siddiqui clique aqui

















Cher & Jennifer Hudson: "If I Could Turn Back Time" / "Believe"




Para assistir à interpretação de  "If I Could Turn Back Time" / "Believe" nas vozes de Cher & Jennifer Hudson clique no vídeo aqui

 

Navegando pelo cinema





O que esperar do "Lula" de Oliver Stone?




"No cenário internacional, será mais uma vitrine para a sabedoria política e a resiliência admirável do filho de Dona Lindu". Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui









O poder sobrenatural de permanência de Pinochet




Numa sátira indicada ao Oscar, o ditador do Chile vive como um vampiro. Mas não é preciso um pensamento mágico para ver a sua influência contínua na política. Para ler o texto de Ena Alvarado clique aqui










"A paixão segundo G.H."




O que fazemos e pensamos quando estamos “a sós”, como expressar este mundo mental povoado de “vastas emoções e pensamentos imperfeitos”? Como as vivências se tornam jorro de palavras e falas e estas podem se tornar corpo, performance e imagens: cinema? G.H., personagem de Clarice Lispector que toma o corpo e a voz de Maria Fernanda Cândido, é a protagonista, confinada, de um livro publicado em 1964 e agora transcriado para o cinema por Luiz Fernando Carvalho. Para ler o texto de Ivana Bentes clique aqui


HUMOR - AzMina: Dá para rir do patriarcado?

 




Nos palcos e nas telas dos celulares, mulheres na comédia criticam masculinidades tóxicas, papéis de gênero e machismos naturalizados. Elas usam do sarcasmo e deboche para criticar “hetérotops”, redpills e violências diversas. Fazem críticas contundentes ao patriarcado e aproximam as pautas de gênero à população com humor e simplicidade. Leia o texto e assista a vídeos clicando aqui

Nos caminhos da arte

 



"O Livro do Império". Os Lusíadas e as intrigas e traições apontadas pelo poeta-soldado



Os tempos gloriosos do império português chegam ao fim. O desejado rei D. Sebastião vive para os sonhos de glória. Cego à corrupção da nobreza que prospera aquém e além-mar, permite que a Inquisição imponha o obscurantismo, acusando e julgando as mentes mais iluminadas. Contra tudo e contra todos, um poeta-soldado caído em desgraça decide contar a história épica de um povo para o relembrar da grandeza de outrora e salientar o desvirtuamento do poder que se vive no reino. Mesmo sabendo que corre perigo de vida. Como era a vida dos portugueses no século XVI e como interagiam com os outros habitantes nos territórios além-mar do império? Com tantos inimigos no poder, como pôde ser publicada uma obra que era provocadora aos olhos da Corte e da Inquisição? Em "O Livro do Império", João Morgado conta a saga de "Os Lusíadas", o poema épico salvo pela Inquisição para redenção de Portugal. A história de uma obra proscrita que louva os feitos do passado e denuncia a corrupção dos poderosos. Confira um excerto deste livro no ano em que se celebram os 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, clicando aqui







Na Itália do pós-guerra, os artistas revolucionaram a cultura




Hoje em dia, a Itália pós-1945 é frequentemente apresentada como uma era de hegemonia antifascista. Mas a Itália da Guerra Fria não era nenhum paraíso para a esquerda — e os cineastas e escritores neorrealistas tiveram que resistir à censura da Igreja e à hegemonia da direita sobre a cultura do país. Para ler o texto de Anne Colamosca clique aqui







VÍDEO - Roberto Bolle: "Boléro di Ravel




Para assistir à apresentação de Roberto Bolle com o Ballet Béjart de Lausanne ao som do Boléro de Ravel clique no vídeo aqui


terça-feira, 23 de abril de 2024

"Café Santa Cruz" - Manuel de Freitas




Café Santa Cruz




Se queres ver os tritões


— ou, se preferires, as sereias —


nos três vitrais da entrada,


deves chegar a meio da tarde


e obrigar-te a não ter pressa.


Em Coimbra morre-se devagar. É bom.



Conheci poucos lugares onde


reinasse assim o esplendor do incomum.


Cada mesa tão diferente da outra:


um pintor rústico que faz dos dedos


pincéis, dois namorados que já saíram,


com a pressa física do amor,


o velho reformado que lê pela décima vez


o jornal da véspera — ou ainda o que


registra envergonhado estes versos.


Desiguais abismos, maneiras de se


estar só, encontram aqui um abrigo


temporário, senão a própria rasura do tempo.



Pouco importa. Abandona-te, finalmente,


ao sortilégio mudo de sereias


ou tritões. É tudo o que precisas.


Uma música feliz perde-se na tarde


e as lágrimas, afinal, são uma espécie de sorriso.



Manuel de Freitas



Para ter acesso ao mais recente livro de poesia "Nas sílabas do ventodo autor do blog clique aqui

A transição inacabada. A militarização do Estado: o problema das polícias e o das Forças Armadas





Para o pesquisador Lucas Pedretti onde vivem as populações empobrecidas e marginalizadas o regime militar continua, mas trocou o verde-oliva dos milicos pela farda das polícias militares. Para ler sua entrevista clique aqui


Armando Boito: Fissuras do campo político bolsonarista


Reginaldo S. Fernandes: O movimento grevista na educação federal


Flávia Lefèvre - Internet: a quem interessa atacar o Marco Civil


Paulo José Cunha: O tempo não é mais senhor da razão, e sim um obstáculo a ela


Lucas Trentin Rech: Vento dentro da bolsa de valores


Nathália Iwasawa: Nestlé, e seu "duplo padrão" de comida saudável
 

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