domingo, 31 de julho de 2016

Biblioteca do Marxismo: + de 1700 livros para download gratuito [+17 artigos sobre o assunto]

marxismo

O Marxismo é uma teoria revolucionária proposta por Karl Marx e Friedrich Engels. Ambos, amigos, reuniram a filosofia alemã e a crítica à economia política inglesa, juntamente com aspectos políticos franceses e ingleses, para dar vida a uma das maiores invenções na filosofia moderna.
Entenda um pouco do nascimento do marxismo e baixe quantos livros quiser na biblioteca do marxismo, clicando aqui

"Barry Lyndon": o esplendor de Stanley Kubrick restaurado


Baseado no livro de Thackeray, este grande filme de 1975 foi minimizado durante muitos anos, e regressa agora aos cinemas em versão digital restaurada.
Para ler o texto de Eurico de Barros que dá cinco estrelas a este filme clique aqui


Miles Davis continua sendo o jazz


25 anos após morte, o trompetista permanece como protótipo de um artista sem concessões. 

Para ler o texto completo de Diego A. Manrique clique aqui

A França na mira direta do Estado Islâmico

Présidence de la République

Não ceder ao impulso de declarar todos os muçulmanos cúmplices dos atos reivindicados por Daech é a principal preocupação das autoridades. 

Para ler o texto completo de Leneide Duarte-Plon clique aqui

'Guerra às drogas é mecanismo de manutenção da hierarquia racial', diz ativista norte-americana Deborah Small


Em visita ao país, ativista fala sobre atuação da polícia, proibicionismo e racismo nos EUA e no Brasil: 'Existe uma negação sobre o modo contínuo como a discriminação racial não apenas prejudica os negros, mas beneficia os brancos'. 
Para ler a entrevista de Deborah Small clique aqui

Por que a ciência ainda não conseguiu desvendar o mistério do desejo feminino

Divulgação

O que as mulheres querem? Trata-se de uma questão que desafiou até Sigmund Freud e esteve no centro de inúmeros livros, artigos e blogs.
Mas apesar de décadas de esforços para decifrar este enigma, cientistas ainda não conseguiram chegar a um acordo sobre uma definição unificada de desejo feminino. E estão longe de compreender de forma significativa como ele funciona. 
Para ler o texto completo clique aqui

Como educadores, não podemos aceitar a Escola sem Partido

Manifestaçao contra a escola sem partido

Não podemos aceitar um projeto de lei que cerceia a liberdade de pensamento e contribui para criar indivíduos acríticos e alheios ao pensamento. 
Para ler o texto completo de Soraya Smaili clique aqui 

Leia "Escola sem partido: A mentira, a ignorância e a disputa ideológica" de Rodrigo Santaella clicando aqui

Leia"Movimentos Escola Sem Partido e Educação Doméstica se encontram: que rumos tomará a educação brasileira?" clicando aqui


sábado, 30 de julho de 2016

A literatura brasileira muito além do futebol e do samba


Brasil é uma ilha cultural cuja literatura transcende seus estereótipos. Seus escritores e escritoras têm o desafio de refletir a imensa diversidade do país em suas páginas. 

Para ler o texto completo de Antonio Jiménez Barca clique aqui

Leia também “16 vozes para contar o Brasil” clicando aqui  

JOE SATRIANI - "Always With Me, Always With You"

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Para assistir à interpretação de "Always With Me, Always With You"  pelo guitarrista JOE SATRIANI clique no vídeo aqui

Assista também a “Joe Satriani Best Guitar solo” clicando aqui


Turquia: o golpe que pode abalar a OTAN

Erdogan e Obama, no tempo em que Washington fingia não enxergar autoritarismo do "sultão" turco

Tudo indica: Washington e talvez Paris foram informadas da tentativa de derrubar Erdogan — e permitiram que ela avançasse. Agora, presidente aproveitará para voltar-se à Ásia.
Para ler o texto completo de Pepe Escobar clique aqui

Pokémon e o sequestro do desejo

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Novo jogo escancara: na vida urbana mediada pelo celular, as corporações definem o que nos falta — e nos vendem a reconfortante ilusão de que decidimos.
Para ler o texto completo de Alfie Bown clique aqui

Leia “Pokemon, os espiões agora em sua casa” de Sergey Kolyasnikov clicando aqui

"Noite adentro" - Ana Martins Marques


Noite adentro

Atado a um barco na noite
o sono curva-se sobre si mesmo,
entregue ao movimento secreto das ondas.
Durmo, acordo, vem dos livros fechados
o cheiro escuro dos sargaços.
Neste quarto, noite adentro, percebe-se
a presença perturbadora do mar:
nas estantes, nos tapetes, nos móveis submersos.
Nas paredes lisas de cansaço.
Sou jogada no sono de um sonho a outro,
lançada entre corais, como um peixe
que dorme na ressaca.
Quando for preciso novamente
acordar para o dia,
o mar terá se afastado lentamente
e voltado a ocupar o lugar
onde o vejo
pela janela esquerda do quarto.

Ana Martins Marques

Assim seja - Michel Onfray


Não sou cristão porque não creio em Deus, essa é a primeira razão e ela é importante. Deus não me ofereceu a graça de acreditar Nele. Isso é, não é porque eu não acredito em Deus, mas porque Deus não acredita em mim! Em seguida, há outra razão que é a de que a moral cristã se mostra impraticável e que uma moral impraticável é imoral. 
Para ler o texto completo de Michel Onfray clique aqui

RECIFE FRIO - Kleber Mendonça Filho


A ficção científica RECIFE FRIO de Kleber Mendonça Filho é o curta metragem brasileiro mais premiado desde Ilha das Flores (1989), de Jorge Furtado. RECIFE FRIO é um 'falso documentário' sobre mudança climática na tropical capital pernambucana que, inexplicavelmente, passa a ser fria. Isso gera mudanças no comportamento da população e em toda uma cultura que sempre viveu em clima quente. Com mais de 50 prêmios no Brasil e exterior, RECIFE FRIO é apresentado aqui com teaser INÉDITO de O SOM AO REDOR, o filme brasileiro mais aclamado de 2012, 1o. longa de ficção do diretor de RECIFE FRIO, Kleber Mendonça Filho. 
Para assistir ao documentário clique no vídeo aqui

Leia a crítica de "Recife Frio" de Amanda Aouad clicando aqui

Leia a crítica de "Recife Frio" de Francis Vogner dos Reis clicando aqui

sexta-feira, 29 de julho de 2016

José de Sousa Miguel Lopes - Encontro de culturas e utopia: a poética de Tomás Gonzaga e Mia Couto

Ilha de Moçambique (no norte do país) para onde foi desterrado e onde morreu o inconfidente mineiro Tomás Antônio Gonzaga

Encontro de culturas e utopia: a poética de Tomás Gonzaga e Mia Couto*

José de Sousa Miguel Lopes

Quase dois séculos separam dois poemas escritos em Moçambique por Tomás Gonzaga(1) e Mia Couto(2). Os dois poemas revelam fortes similitudes no que concerne à temática do encontro cultural e o que desse encontro emerge como esperança e busca de identidade.
Escrita na Ilha de Moçambique(3), a carta-poema “Os africanos peitos caridosos”(4) que Gonzaga dirige a um amigo, deixa transparecer sua amargura, pelas difíceis provações a que foi submetido por aqueles que o puniram, ao mesmo tempo que ergue sua voz para manifestar a fraternidade recebida do povo que o acolheu. No interior do poema, marcam sua presença os traços esperançosos, perpassados por uma forte carga utópica.

A Moçambique aqui vim deportado.
Descoberta a cabeça ao sol ardente;
Trouxe por irisão duro castigo
Ante a africana, pia boa gente.
Graças, Alcino amigo,
Graças à nossa estrela!
Não esmolei, aqui não se mendiga;
Os africanos peitos caridosos
Antes que a mão infeliz lhe estenda,
A socorrê-lo correm pressurosos.
Graças, Alcino amigo,
Graças à nossa estrela!

Nesta busca de diálogo com o outro, nos laços que a língua tece, revelam-se as marcas fortíssimas do encontro entre a cultura de dois povos. Falas e gentes, culturas e povos reencontram-se, na encruzilhada secular desta Ilha, incrustada no Índico, mirando o Oriente, na reconciliação entre Caliban e Próspero, aglutinando e resguardando, como manancial de que somos tributários à incomensurável distância, o repositório de uma memória que a singulariza.
O moçambicano Mia Couto parece fazer ecoar a serena condição humana do encontro, desnudando em seu “Poema Mestiço”(5) esta busca de identidade pela mediação do diálogo entre as culturas:

Escrevo mediterrâneo
na voz do índico

penso norte
no sereno azul
do coração a sul

sou
na praia do oriente
a areia náufraga do ocidente

hei-de
começar mais tarde

por ora
sou a pegada a crescer
do passo por acontecer.

Nas vozes de Gonzaga e Couto, o que sugere espontaneamente aos ouvidos ou à memória de quem as ouve, é a forma entre todas arquétipa, da viagem, do viajante. E com elas, e nelas, a imagem do barco.
O de Ulisses, naturalmente que um dia servirá a Gonzaga para regressar à sua Ítaca, à terra de onde partiu, às Marílias que a lembram, de onde mais fiel que o herói homérico afinal nunca partiu.
O de Couto, que na rosa-dos-ventos procura uma síntese entre racionalidade e paixão, numa viagem iniciada no ocidente e que no oriente parece ter o seu inevitável destino.
Mas lembram também aquele barco onde, como todos nós, filhos de uma Modernidade há muito sem princípios nem margens, já nasceram embarcados. O barco da condição humana, obrigado a encontrar com a viagem o porto sempre por achar, mas igualmente o mais próximo do coração, da vida, da História, o barco-Brasil, o barco-Moçambique.
Exilado em Moçambique está Gonzaga, o poeta, não sua poesia. De exílios vários vivemos esse exílio que todos somos de uma pátria imaginada ou perdida. Talvez o pior seja o exílio entre os seus.
Não há desesperança da humanidade, nem cedência à tentação de renunciar à esperança. Tomás Gonzaga, como Mia Couto, carrega consigo o sonho. Entre os moçambicanos, no oriente africano, esteve como estão sempre os poetas, solitário, mas também invisivelmente acompanhado pelo “africanos peitos caridosos”. O poema ecoa no silêncio dos brasileiros e moçambicanos, que lendo-se nele se revêm e buscam a estrela. Onde não existe o sonho, dizia alguém, não te demores! Onde não exista uma utopia que abra possibilidades, encontramo-nos num presente estancado, estéril, porque as culturas que não têm utopia retrocedem rapidamente ao passado, pois o presente só está plenamente vivo na tensão entre o passado e o futuro.
A ação humana só adquire todo o seu sentido quando é considerada um movimento incessante de totalização. A cada etapa, o homem tenta projetar diante de si o estado que o deixaria mis próximo da totalidade. Esse estado só pode estar presente no domínio do imaginário, pois ainda não existe. E, para que permaneça como simples variante do estado atual, é preciso ser utópico, ou seja, radicalmente outro. Nenhuma mudança verdadeiramente inovadora se torna possível sem o exercício da utopia.
Como Gonzaga e Couto, quase dois séculos depois, moçambicanos e brasileiros (ao fim e ao cabo, todos os povos) continuam tendo como bússola a utopia. Não serão as estrelas primordiais a luta e a esperança? Mas não há luta nem esperanças solitárias. Não há solidão inexpugnável.
São a luta e a esperança que dão sentido à estrela de que falava o poeta, mas mais do que estrela o que se configura é a valorização do Homem. Talvez por isso Joan-Joseph Tharrats afirme que

Um homem vale muito mais do que uma estrela. Um homem está feito de barro, de lágrimas e de sangue. Uma estrela, em compensação, só está composta por diamantes. Apesar das manchas e das impurezas, das suas fraquezas e dos seus pecados, os homens são as estrelas das estrelas.

Todos os caminhos conduzem ao mesmo ponto: à comunicação do que somos.

(1)Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810), português do Porto, veio para ao Brasil aos sete anos, e foi, com Cláudio Manuel da Costa, um dos expoentes do arcadismo mineiro, escola poética de inspiração neoclássica, que valorizava o equilíbrio das formas, a expressão harmônica e os temas bucólicos e pastoris. Bacharelou-se em Direito, em 1768, na Universidade de Coimbra. Foi transferido para o Brasil, onde ocupou o cargo de ouvidor de Vila Rica. Segundo o professor Fernando Teixeira de Andrade, coordenador de literatura do curso Objetivo de São Paulo ele era “o mais bem equipado intelectualmente dos que participaram da Inconfidência Mineira” (ANDRADE, 1997). Em Moçambique veio a casar-se com uma rica senhora, vivendo da advocacia e de um emprego na alfândega (SAÚTE, & SOPA, 1992, p. 183). Deportado para Moçambique em 22/05/1792, para cumprir uma pena de dez anos, Gonzaga morreu em 1810, no ano em que a Ilha recebeu a honra de cidade (CHIAVENATTO, 1989, p. 76). Numa primeira fase, ele articulava o gênero europeu e o lirismo com notas sobre a paisagem real de Minas Gerais (referências à paisagem mineira, à cana-de-açúcar, à criação de gado e à mineração) através de traços de otimismo, narcisismo e esperança na vida futura. Seu lirismo é tratado de forma pessoal em seu livro “Marília de Dirceu”, publicado em 1792, escrito dentro das convenções do arcadismo (temas latinos que vêm da tradição de Horácio - 68-8 a. C. - que são o bucolismo e o pastoril) e se refere a um episódio sentimental do próprio Gonzaga. Contudo, a figura de Marília nem sempre é a projeção da noiva de Gonzaga, Maria Dorotéia Joaquina de Seixas, sendo algumas vezes uma pastora convencional. Numa segunda fase (correspondente ao período em que se encontrava na prisão) sua poesia está impregnada de revolta e amargura.

(2) Mia Couto nasceu na cidade da Beira em 1955. Tem digressões pela poesia, conto, crónica e romance. No Brasil tem dois romances publicados, tendo um deles “Terra Sonâmbula” sido eleito pela Associação dos Críticos Literários de São Paulo, o melhor romance estrangeiro publicado no Brasil em 1995. Sua escrita sofre influências de Guimarães Rosa.

(3) Nesta ilha, situada no norte de Moçambique, aportou Vasco da Gama na sua viagem a caminho da Índia e, mais tarde, também o grande poeta Luís de Camões ali permaneceu entre 1567 e 1569, ocupando-se na composição de Os Lusíadas. Segundo o historiador Alexandre Lobato por volta de 1762 principia o grande desenvolvimento urbano da Ilha. “A liberalização do comércio trouxera à Ilha os armadores - mercadores do Brasil que então iam tomando gradualmente conta dos circuitos comerciais ultramarinos portugueses e outorgando ao Brasil uma posição de grande relevo social e expressivo valor econômico. Estabelecem-se mesmo íntimas relações entre o Brasil e Moçambique, que torna a ter uma burguesia, mas de apoio brasileiro, no último quartel do século XVIII, com grandes ramificações na Índia (...) A exportação de escravos crescera desmedidamente no último quartel do século XVIII, e a Ilha, como Quelimane, como o Ibo, tornara-se importante porto de exportação. De repente Moçambique é abalada pela notícia da Independência do Brasil em 1822, o que deixa prever o fim da exportação de escravos por se tornar país estrangeiro. E de fato, o último navio brasileiro que esteve legalmente a carregar escravos em Moçambique para o Brasil, fê-lo em 1831” (LOBATO,1992, p.175-176).

(4) In: SAÚTE & SOPA, 1992, p. 128

(5) In: MENDONÇA & SAÚTE, 1989, p.318-9

Referências

ANDRADE, Fernando Teixeira de. Biblioteca traz “Marília de Dirceu”, de Tomás Gonzaga. In: Folha de São Paulo, 31 de Agosto de 1997.

CHIAVENATTO, Júlio José. As várias faces da Inconfidência Mineira. São Paulo, Contexto, 1989.

LOBATO, Alexandre. Ilha de Moçambique: notícia histórica. In: SAÚTE, Nelson & SOPA, António. A Ilha de Moçambique pela voz dos poetas. Lisboa, Edições 70, 1992.

MENDONÇA, Fátima & SAÚTE, Nelson. Antologia da Nova Poesia Moçambicana. Maputo, AEMO, 1989.

SAÚTE, Nelson & SOPA, António. A Ilha de Moçambique pela voz dos poetas. Lisboa, Edições 70, 1992.



*Texto originalmente publicado no Jornal “Estado de Minas”. Belo Horizonte, 1998, p.5.

Alain Badiou - Terrorismo, Assassinatos em Massa e o Jihadismo


Entrevista do canal francês TV5 com Alain Badiou, filósofo e autor de Notre mal vient de plus loin – Penser les tueries du 13 novembre (Nosso mal vem de mais longe - pensar os assassinatos de 13 de novembro). Para descrever os acontecimentos em Paris, Alain Badiou não usa a palavra "atentados", mas a palavra "assassinatos", o que aproxima seus autores dos assassinos em massa americanos e exclui de entrada a referência ao islamismo radical. Para ele, desde a queda do Muro de Berlim o nosso mundo não oferece mais alternativas ao sistema dominante, e é precisamente isso o que buscam os jovens que se lançam ao jihadismo. 
Para assistir sua entrevista clique no vídeo aqui

A implosão da Venezuela rentista (I)

Fila de pessoas no supermercado “El Garzón”, Mérida, Venezuela, junho de 2016 – Foto aporrea.org

Publicamos aqui a primeira parte do importante artigo “A implosão da Venezuela rentista” do sociólogo venezuelano Edgardo Lander, sobre a atual situação no país de Hugo Chávez. Neste texto, o sociólogo descreve a grave situação econômica, social e humanitária, que lá se vive, e aponta causas. 
Para ler o texto completo de Edgardo Lander clique aqui
Leia "Emails de Clinton revelam sabotagem contra a Venezuela" clicando aqui 






A maior caça às bruxas da história da Turquia

Presidente turco Recep Tayyip Erdogan, acompanhado por Hulusi Akar, chefe das forças armadas da Turquia – Foto da presidência da Turquia/Epa/Lusa

A política da Turquia sempre funcionou como um pêndulo: move-se da mesquita para os quartéis, e volta para trás. Por Can Dündar (jornalista condenado por ter denunciado a entrega de armas pelos serviços secretos turcos ao Daesh). 
Para ler o texto completo de Can Dündar clique aqui

E se estou vendo fantasmas?

cabo de guerra ivone benedetti

Leia a Resenha de "Cabo de guerra", novo romance de Ivone Benedetti por Juliane Vargas Welter clicando aqui

Qual a cara das notas musicais, nestas 12 fotos


Série de imagens mostra os padrões produzidos pelas ondas sonoras em uma superfície aquosa. 

Para ler o texto de Ana Freitas clique aqui 

Como uma cidade de 3.000 habitantes conquistou o maior IDH de educação do Brasil


Águas de São Pedro quer ser mais que um balneário medicinal. Busca ser reconhecida pela qualidade do ensino. Pra ler o texto de Ana Carolina Cortez clique aqui

quinta-feira, 28 de julho de 2016

JOSÉ DE SOUSA MIGUEL LOPES - Escola e política linguística em Moçambique: a cidadania ameaçada


Neste texto, procuro analisar o modo como, em Moçambique, as políticas educacionais do pós-independência (1975), em particular no campo linguístico, pautaram-se por uma fraca vontade de ampliar as oportunidades educacionais, visando à construção da cidadania para todas as crianças moçambicanas. Após a independência, a língua portuguesa foi instituída como oficial e como garantia da unidade nacional, não se atribuindo às línguas autóctones moçambicanas uma função social específica. A marginalização destas línguas contribuiu para o fracasso do rendimento escolar e afetou a preservação de valores culturais da sociedade. O respeito e a promoção das línguas autóctones devem ser reconhecidos, antes de tudo, como poderosos meios de democratização.
Para ler o texto completo de José de Sousa Miguel Lopes clique aqui

O Brexit e as esquerdas: as contradições da razão europeísta

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Desde que o Brexit ocorreu – ainda que sem produzir a imediata hecatombe alardeada por alguns setores – um intenso e profícuo debate vem se aprofundando no interior das esquerdas.
Para além de leituras fatalistas, que tendem a ver na vitória do Leave um mero triunfo da extrema-direita xenofóbica, demonstramos que, contraditoriamente, o resultado da consulta popular, acabou por desafiar, ainda que por linhas tortas, a ordem, neoliberal e burocrática, imposta pela União Europeia sob hegemonia alemã. Em resumo, um grande bode na sala do establishment europeu. 
Para ler o texto completo de Edemilson Paraná e Hugo Albuquerque clique aqui

Surpresa: indústria alimentícia com pinta de "saudável"

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O que Jamie Olivier e Alex Atala, conhecidos por valorizar diversidade alimentar, fazem nos comerciais da Sadia e Seara? As corporações da comida ultraprocessada estarão em busca de novo “nicho”?
Para ler o texto completo de Juliana Dias e Mónica Chiffoleau clique aqui

"O Brasil ideal não é um país do hemisfério norte. Temos que valorizar nosso dom de celebrar a vida"


Eduardo Gianetti, que lançou o livro 'Trópicos Utópicos', diz que a sensação de fracasso do país é passageira. Defende que é possível se desenvolver sem abrir mão dos valores e particularidades nacionais. 

Para ler a entrevista de Eduardo Gianetti clique aqui

Para melhor conhecer o universo literário de Mia Couto

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Para ter acesso a:

Leitura orientada de obras de Mia Couto:
Mar me quer

clique aqui

A professora indígena que revolucionou as escolas rurais


Lucinda Mamani ganhou prêmio de excelência em educação por projeto de empoderamento feminino em sala de aula. 

Para ler o texto completo de Isabel Gracia clique aqui

O cinema no feminino


Para ter acesso a leituras e a 11 filmes que centram o seu foco na temática feminina clique aqui

quarta-feira, 27 de julho de 2016

José de Sousa Miguel Lopes - Navegando na seara da neutralidade e da religião


Esclarecimento inicial: Ultimamente (meses de maio e junho de 2016) tem circulado nas páginas dos jornais portugueses uma polêmica desencadeada a partir de um artigo que José Rodrigues dos Santos publicou no jornal Público dia 29/05/2016 com o título “O fascismo tem origem no marxismo”. Não me vou ater a essa polêmica, pois tudo já foi dito sobre o assunto. Mas vou resgatar um texto que publiquei no jornal moçambicano “O País”, em finais de 2011 no qual procuro responder a uma entrevista de José Rodrigues dos Santos na qual ele manifesta posições bastante curiosas sobre religião e outros assuntos. Já nessa época e mais uma vez, este jornalista ao adentrar em diversos assuntos tem a capacidade de nos surpreender com seu aventureirismo, revelando pouca ou nenhuma familiaridade com a temática. O que agora ocorreu na recente polêmica não passa de uma repetição de concepções equivocadas sobre os temas em que se debruça. Disponibilizo abaixo este breve texto aos leitores, sobretudo fora de Moçambique, que na época não acompanharam esta questão que não perdeu atualidade.  


Navegando na seara da neutralidade e da religião

José de Sousa Miguel Lopes

A entrevista que José Rodrigues dos Santos, a “estrela“ do jornalismo português, deu ao jornal moçambicano “O País” na sua edição de 15/10/2011, revela alguns aspectos curiosos. Depois da notável vendagem de alguns de seus livros mais recentes, como “O Codex 632” e afins, este “Paulo Coelho português” está à beira de se autoproclamar um inovador de 1ª linha, alguém que consegue sair de seu contexto cultural para, de forma “neutral”, trazer algo radicalmente novo no campo da literatura e do jornalismo. Mas sua coragem o leva ainda mais longe, adentrando, com autoridade inquestionável, na seara religiosa, considerando violenta a religião muçulmana e considerando também que uma parcela de crentes muçulmanos são desconhecedores de sua própria religião!
Que o ser humano é um ser contraditório há muito que isso é sabido e o próprio José Rodrigues dos Santos nos dá amplas provas nesta entrevista. Que as sociedades humanas estão perpassadas permanentemente por contradições, o velho barbudo há muito nos explicou como essas contradições operam, a sua natureza e a forma de serem enfrentadas. O que faz crescer os seres humanos (em termos políticos, sociais, educacionais e psicológicos) bem como as sociedades onde eles operam, são as contradições. Até aqui nada de novo, mas José Rodrigues dos Santos parecer navegar em um mar muito próprio, com ondas feitas à sua medida (ou ao seu marketing?) e tendo como guia o farol da neutralidade!
Há muito que não lia uma entrevista com tanta “pérola”. Aliás, quase toda a entrevista é uma “pérola”. Não resisto a me debruçar sobre algumas delas.
1.    Diz José Rodrigues dos Santos que Quando fiz “O Anjo Branco”, o que eu achava é que a literatura sobre aquele período era, ideologicamente, envolvida. Havia autores que demonizavam uma parte do conflito e os outros eram santinhos. Estava para fazer um romance que fosse neutral, que colocasse as personagens a exporem as suas opiniões e, através do que elas iam dizendo, saberíamos o que pensavam; perceberíamos o ponto de vista de qualquer uma, independentemente de concordarmos ou não com elas. De certo modo, é o primeiro romance imparcial sobre a guerra colonial.
Só ele acredita (?!) que é possível ser-se neutral! Quanto a ser o primeiro romance imparcial sobre a guerra colonial é preciso estar impregnado de uma enorme ingenuidade para fazer uma afirmação deste tipo. Quem quiser compreender, o que foi a guerra colonial terá, segundo José Rodrigues dos Santos, que eliminar toda a literatura produzida até agora pois ela é, ideologicamente, engajada. Então, se alguém quiser chegar à verdade, pois bem, recorra ao nosso literato neutral!
2.     A seguir brinda-nos com este pedaço de prosa: Absolutamente, todos os romances publicados, seja em Portugal, assim como em África sobre a guerra colonial, são engajados. São romances ideológicos, em que o autor está a expor a sua visão. O que ele pensa, muita das vezes, é a visão que ele sente ser dominante, é o que é o politicamente correto. Eu saí desse caminho, fui falar com muitas pessoas; fui falar com o comandante que fez o massacre de Uiriamo e perguntei-lhe por que ele fez aquilo, como é que se explica que tenha morto crianças e apanhei coisas que eram contraditórias. A presença portuguesa em África estava cheia de contradições.
Este senhor, ao mesmo tempo que afirma que O que ele pensa, muita das vezes, é a visão que ele sente ser dominante, é o que é o politicamente correto, ou seja, que a ideologia predominante numa sociedade é a ideologia da classe dominante, por outro lado, afirma que fui falar com muitas pessoas... E daí? Essas pessoas com quem falou não tinham ideologia? Como fazer a filtragem do que elas dizem, se não for através da própria ideologia do entrevistador? Onde está aqui a neutralidade? E aqui vemos sua incoerência, pois mais adiante ele afirma que O que pretendia explicar nesse livro é que, primeiro ponto, não há objetividade. Nós nunca conseguimos objetividade e isso é valido em qualquer ato de comunicação humana. Vimos as coisas segundo determinado prisma, não conseguimos escapar disso. Então, em que ficamos? Primeiro nos diz que é possível ser objetivo, e depois já diz que não é possível essa objetividade! Não é estranho este raciocínio? É claro que o entrevistador, vai ter que atribuir um estatuto à fala de seu entrevistado. E que estatuto é esse? Qual o mecanismo de veracidade ele vai atribuir a esse discurso? No frigir dos ovos, é claro que, inevitavelmente, o nosso “herói neutral” vai ter que interpretar e vai fazê-lo de acordo com sua ideologia! E aí, acabou a pretensa neutralidade! As contradições em que José Rodrigues dos Santos se envolveu são de tal monta que logo a seguir se contradiz ao afirmar Que há combates ... bom, muita das vezes há combates. Mas como é que nós construímos as coisas, a forma como as câmaras filmam de uma maneira e não da outra, tudo isso condiciona nossa percepção e adultera [sic]. Mas isto é valido para jornalismo de guerra como para outro tipo de jornalismo. E, mais adiante, ele reforça o que pretende negar ao dizer que Devemos sempre tentar dizer a verdade, mas, muitas vezes, não temos acesso à verdade, porque quando chegamos a um sítio pode a coisa estar manipulada [sic].
3.     Interessante também é que ao falar da pesquisa que deu suporte ao seu livro e que, na verdade, não passa de marketing disfarçado, ele se serve do argumento de autoridade. Que autoridade? A Al-Qaeda. Com efeito, ele diz-nos que Curiosamente, é um romance que foi revisto por um dos fundadores da Al-Qaeda, um homem que trabalhou com Bin Laden e fez os primeiros atentados da Al-Qaeda na Europa. Fez uma revisão do romance para certificar que aquilo que foi escrito era verdadeiro. Muito bem, não interessa saber quem foi esse personagem, um dos fundadores da Al-Qaeda, um homem que trabalhou com Bin Laden. Bom saber que o autor tem fácil acesso a esse tipo de fonte. Então, ficamos, a saber, também que, agora, é a Al-Qaeda que tem autoridade para interpretar a religião muçulmana! Mas de onde vem a autoridade desse pequeno grupo de facínoras? Como levar a sério este tipo de afirmação, quando se sabe que a esmagadora maioria dos muçulmanos se distancia completamente das teses da Al-Qaeda?
4.    Por último, vem a parte mais patética da entrevista, aquela onde José Rodrigues dos Santos entra mais abertamente na seara religiosa. É um festival de enormidades, procurando demonizar de forma gritante o islamismo e o judaísmo, para atenuar a violência ligada ao catolicismo e à cristandade. Ele passa tranquilamente uma esponja sobre a História, procurando mostrar a religião cristã como pacifista e afirmando que a religião islâmica é violenta! Ele afirma que E Jesus diz: “atira a primeira pedra para quem nunca pecou”. Quer dizer, a religião cristã é muito pacifista. O que ele precisava dizer é que todas estas religiões e as Igrejas que lhe dão suporte, são violentas mas, é claro, que ele está a “puxar a brasa para sua sardinha”. Aqui mandou a neutralidade “às favas”. As Cruzadas foram relegadas para o esquecimento? E a Santa Inquisição? E a violência que há décadas se instalou na Irlanda do Norte entre seguidores do mesmo deus: católicos e protestantes? Se hoje o catolicismo se apresenta menos violento, se deve à laicidade dos Estados no Ocidente, com as transformações decorrentes da Revolução Francesa. A Bíblia e o Corão, por exemplo, aceitam a escravidão. Qualquer um que os considere guias morais deve ser a favor da escravidão. Não há uma única linha no Novo Testamento que denuncie a iniquidade da escravidão. São Paulo até aconselha aos escravos que sirvam bem aos seus senhores e sirvam especialmente bem aos seus senhores cristãos. É desnecessário dizer que a Bíblia e o Corão, além de não servirem como guias, em termos de moralidade, também não são autoridade em física, astronomia ou economia. A Igreja Católica, só para ficarmos em alguns poucos exemplos, revela sua violência, sempre que faz suas indignações seletivas. Durante e após a II Guerra Mundial, ela excomungou todos os comunistas e nunca excomungou um único nazista. Hitler nunca foi excomungado assim como os ideólogos do nazismo e os membros do partido. A Igreja Católica somente demonstra o que ela foi e é, colocando-se sempre ao lado dos fortes, dos poderosos, da colaboração. Ela não resiste. Ela não se preocupa com os pobres.
Mais um exemplo de violência? Há um ano o bispo de Recife, afirmou que o estrupo é menos grave que o aborto. Quando alguém lhe perguntou por que o padastro que estuprou a menina não foi excomungado, ele respondeu que "dar a morte é mais grave". Dar a morte a um feto é mais grave que o estupro e a pedofilia? O feto é um ser potencialmente vivo que está programado para se tornar uma pessoa, mas não é uma pessoa. Antes que se torne um ser humano, pode-se praticar o aborto e, sobretudo, nestas condições, parece-me um ato evidente.
No "Catecismo da Igreja Católica" está escrito, explicitamente, que, em alguns casos extremos, pode-se aplicar a pena de morte. É uma questão de princípio: não se defende a pena de morte quando se é cristão. E ainda querem que acreditemos que defendem a vida quando se defende, ao mesmo tempo, a pena de morte? A Igreja Católica defendeu a vida ao dar a bênção às bombas atômicas que explodiram em Hiroshima e Nagasaki? Ela defendeu a vida ao dar a bênção às armas que serviram para assassinar os republicanos espanhóis durante a Guerra da Espanha? A Igreja pretende defender a vida, mas o que ela defende é o poder em vigor. Na verdade, o que fascina a Igreja é a morte. É a morte que lhe interessa.
Para terminar, uma observação quanto ao fato de José Rodrigues dos Santos, ter ignorado a pacífica comunidade muçulmana que vive em Moçambique ao passar (inadvertidamente?) o recado de que a religião muçulmana é violenta: O convívio intenso de crenças inconciliáveis deve levar as pessoas a compreender que tais crenças são produtos de acidentes históricos, são contingenciais, são criadas pelo homem e, portanto, não são o que pregam ser. Judeus e cristãos, por exemplo, não podem estar ambos certos porque o núcleo de suas crenças é contraditório. Na verdade, eles estão equivocados sobre muitas coisas, exatamente como estavam antes os adoradores dos deuses egípcios ou gregos. Ou os adoradores de milhares de deuses que morreram durante a longa e escura noite da superstição e da ignorância humana. Em qualquer lugar que os seres humanos façam um esforço honesto para chegar à verdade, nosso discurso transcende o sectarismo religioso. Não há física cristã, álgebra muçulmana. No futuro, não haverá nada como espiritualidade muçulmana ou ética cristã. Se há verdades espirituais ou éticas a serem descobertas, e tenho certeza de que há, elas vão transcender os acidentes culturais e as localizações geográficas. Falando honestamente, esse é o único fundamento sobre o qual podemos erguer uma civilização verdadeiramente global.

Rio 2016: a Guerra Fria volta aos Jogos Olímpicos

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Boa parte da delegação russa está prestes a ser excluída dos Jogos Olímpicos. Conheça a trama que deu origem a esta punição e suas circunstâncias e personagens muito suspeitos.
Para ler o texto completo de Andrey Fomin clique aqui

10 livros de Giorgio Agamben em PDF

Giorgio Agamben em PDF

Agamben é um dos filósofos mais influentes do contemporâneo. Nasceu em 1942, na cidade de Roma, e utiliza desde autores clássicos a companheiros da atualidade (como Foucault e Deleuze) para desenvolver suas análises. Talvez seu livro mais famoso seja Estado de Exceção, em que observa as situações em que aquilo é improvável de se tornar legal, de repente, torna-se. Ele chega à conclusão de que o Estado de exceção é a nova forma de atuação dos Estados modernos.
Para ter acesso a 10 livros de Giorgio Agamben em PDF para download gratuito clique aqui

O refazer-se da classe trabalhadora global

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É provável que estejamos vendo o início da emergência de uma nova mobilização classista e trabalhadora. Para conseguir dar sentido aquilo que se revela diante de nossos olhos, nós precisamos construir uma abordagem que seja sensível ao fato de que as formas pelas quais as recorrentes revoluções na organização produtiva (e que caracterizam a história do capitalismo) resultaram não apenas no “desfazer” das classes trabalhadoras já estabelecidas, mas também no fazer-se de novas classes trabalhadoras numa escala mundial. 
Para ler o texto completo de Beverly Silver clique aqui

Escola Sem Partido - Sala Debate - Canal Futura


O movimento Escola Sem Partido foi criado em 2004 pelo advogado Miguel Nagib, mas ganhou força no início do ano passado com a apresentação do Projeto de Lei nº 867/2015, de autoria do deputado Izalci (PSDB/DF). O objetivo é incluir entre as diretrizes e bases da educação nacional o "Programa Escola sem Partido". Nele, os professores devem seguir cinco orientações sobre como se portar em sala de aula, em nome de uma “neutralidade ideológica” no ensino. O projeto vem sendo duramente criticado por profissionais da educação, enquanto é apoiado por setores mais conservadores da sociedade. O tema ganhou destaque na agenda política e já está com projetos sendo desenvolvidos no plano Federal, Estadual e Municipal. Em Alagoas, sob o nome de “Escola Livre”, o projeto foi aprovado pelos deputados, vetado logo na sequência pelo governador, mas ainda assim foi publicado no Diário Oficial devido à derrubada do veto pelos mesmos deputados.
A discussão sobre o Escola Sem Partido passa principalmente pelo papel que atribuímos às escolas. Enquanto os apoiadores defendem que a formação moral do cidadão deve ser restrita ao âmbito familiar, profissionais da educação ressaltam a importância do ambiente escolar para ensinar valores como diversidade, igualdade e inclusão, por exemplo, através do convívio e aprendizado de questões que vão além do espaço familiar/privado, entrando no social/público.
Até mesmo a constitucionalidade do projeto é debatida por advogados, já que em seu artigo 205 a Constituição Federal afirma: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. A tentativa de abolir os direitos do professor chega ao extremo na justificativa do projeto, na qual se afirma explicitamente que “não existe liberdade de expressão no exercício estrito da atividade docente”, ou seja, a proposta usurpa dos professores a liberdade de expressão, garantida a todos os cidadãos brasileiros pela Constituição Federal (Art. 5º, IX).

O Sala Debate recebe Fernando de Araujo Penna, professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense, e Miguel Naggib, autor do projeto Escola Sem Partido.
Para assistir ao debate "Escola Sem Partido" clique no vídeo aqui

FOTOGRAFIA: florestas mágicas


Esta série de imagens traz as florestas inglesas pelos olhos da fotógrafa Ellie Davies. 
Para vê-las clique aqui

A incerteza na medicina


Uma das razões que me levaram à medicina foi a ideia ingênua de que médicos sempre sabem o que fazem. Eu estava errada. Marya Zilberberg acertou quando disse que “a única certeza sobre a medicina é a incerteza”. Históricos de pacientes são incertos, exames físicos são incertos, testes são incertos, diagnósticos são incertos, tratamentos são incertos, até a anatomia humana é incerta. Médicos não são cientistas, eles são usuários práticos da ciência que aplicam evidências científicas ao cuidado do paciente. Medicina trata de probabilidades e suposições informadas, não certezas. Sintomas podem significar várias coisas. Eles podem ser um sinal de doenças sérias exigindo tratamento, uma doença que ainda não sabemos identificar e tratar, uma condição benigna que se resolverá sem tratamento, uma hipersensibilização de funções corporais normais, depressão, transtorno de somatização, simulação de doença ou um pedido de ajuda. 
Para ler o texto completo de Harriet Hall clique aqui


terça-feira, 26 de julho de 2016

Apesar dos costumes sociais, homens e mulheres são profundamente adúlteros


Quem ama e deseja o parceiro fixo não sente vontade de transar com outra pessoa?
Para ler o texto de Regina Navarro Lins clique aqui

Literatura e Compromisso: de outubro de 2013 a junho de 2016


Parece restar, como fazemos agora, opinar e palpitar. Ou, ao menos, não se furtar a escolher um lado, no mundo literário e no mundo social, sob pena de chafurdar na lama da indignidade biográfica. 

Para ler o texto completo de Mário Augusto Medeiros da Silva clique aqui 

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