terça-feira, 30 de junho de 2015

Novos ensaios sobre Sade esquentam literatura erótica na Flip 2015

Eliane Robert Moraes, professora de Literatura Brasileira da USP
Eliane Robert Moraes, professora de Literatura Brasileira da USP

Muita gente redescobriu o sexo na literatura com a série "Cinquenta Tons de Cinza", mas a verdade é que o tema está presente na arte desde sempre: desde "Satíricon", um texto de Petrônio do século 1, e "Cântico dos Cânticos", da Bíblia, aos escritos da Antiguidade e à obra do francês Marquês de Sade, que viveu entre 1740 e 1814 e que ganha dois ensaios recém-lançados no Brasil.
Já estão nas prateleiras brasileiras "Os Libertinos de Sade", de Clara Castro, e "Sade, a Felicidade Libertina", de Eliane Robert Moraes, professora de Literatura Brasileira da USP (Universidade de São Paulo), que estará na Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) dividindo uma mesa com Reinaldo Moraes, na qual falarão justamente da representação literária do sexo.
Para ler o texto completo de Rodrigo Casarin clique aqui

Por um sexo de qualidade

Ilustração: Lumi Mae

A grande maioria das pessoas que responderam à enquete acredita haver pessoas que fazem sexo melhor que outras.
“Um bom sexo depende da expectativa de cada um. Para uma pessoa comum é ter um orgasmo, depois outro, mais outro… e acabou. Isso ocorre porque ela está muito ligada ao sexo animal. O bichinho sente um impulso instintivo, cruza, espalha suas sementinhas e pronto. Para os tântricos, o sexo oferece expectativas maiores. É possível viver o sexo intensamente, não aqueles segundinhos de mero espasmo nervoso. O que a gente quer não é um orgasmo, nem mesmo um orgasmo múltiplo, e sim um hiperorgasmo.”, diz Mestre De Rose, autor de vários livros sobre o tema.
Para ler o texto completo de Regina Navarro Lins clique aqui

HUMOR - Cultura Inútil: Sobre velhos e velhice


Velho, antigamente, era velho. Quando se falava de um velho respeitosamente, como um sábio, podiam chamá-lo de ancião, “amenizando” o peso da palavra velho. Depois “amenizaram” também para os velhos comuns, velho passou a ser idoso. Aí surgiu o eufemismo “terceira idade”, e parecia que os eufemismos parariam aí, mas em seguida veio outro pior: “melhor idade”.
Para ler o texto completo de Mouzar Benedito clique aqui

Lançamento Boitempo: Margem Esquerda 24

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Acaba de sair a nova edição da revista semestral Margem Esquerda: Ensaios Marxistas, da Boitempo. A edição abre com uma longa entrevista com o intelectual nova-iorquino Immanuel Wallerstein realizada por Daniel Bin, cientista político e colaborador do Blog da Boitempo. Além de textos inéditos de Michael Löwy, José Paulo Netto e Emir Sader, esta 24ª conta com um dossiê bastante oportuno sobre “Cidades em conflito, conflito nas cidades”, coordenado pelo arquiteto e urbanista João Sette Whitaker Ferreira. 
Para ler o texto completo clique aqui

Saiba como o acordo global de comércio Tisa pode mexer na economia do planeta


Se concluído, acordo deve liberalizar comércio global de serviços, em definição bem ampla, que engloba transportes aéreo e marítimo, e-commerce e outros.
Para ler o texto completo de Lamia Oualalou clique aqui

Roger Waters sugere que Caetano está sendo ingênuo e implora para que ele não toque em Israel

Galeria – Clássicos de Roger Waters - Capa

O debate público com Caetano Veloso e Gilberto Gil sobre a apresentação deles em Tel Aviv, Israel, no próximo 28 de julho, não para. Nesta terça-feira, 30, Roger Waters divulgou a tréplica da resposta escrita há uma semana, por Caetano, a respeito do apelo para que a dupla brasileira não faça show em solo israelense devido aos abusos impostos ao povo palestino na região.
Diante dos argumentos de Waters, do arcebispo da Igreja Anglicana sul-africana e Prêmio Nobel da Paz em 1984 Desmond Tutu, do grupo não-violento BDS (sigla para boicote, desinvestimento e sanções) e de milhares de fãs pela internet, Caetano afirmou que a situação no Oriente Médio “não é tão preto no branco” e que pretende ir a Israel para ver o que de fato está acontecendo por lá.
Waters agradeceu a atenção, mas sugeriu que o brasileiro está sendo ingênuo e implorou para que ele mude de ideia. “O fato é que por muitas décadas, desde a Nakba (catástrofe, expropriação do povo palestino) em 1948, as políticas coloniais e racistas de Israel têm devastado a vida de milhões de palestinos”, afirma o músico inglês. “O atual regime de extrema direita de [Benjamin] Netanyahu [primeiro-ministro de Israel] é apenas o governo perpetrando atos cruéis de injustiça e colonização. Mas isso não é um problema apenas da direita”.
Para ler o texto completo da Rolling Stone clique aqui

Nota sobre a retirada do debate de gênero/sexualidade nas políticas de educação estaduais e municipais


Nas últimas décadas, o Brasil fez um esforço para implementar políticas educacionais e formações para o enfrentamento à violência de gênero, aos sexismos e à homofobia/transfobia. Essas ações, ainda que precariamente, têm sido fundamentais para a construção de uma escola pública cidadã e de uma proposta de educação para a igualdade e com qualidade, e têm sido importantes para uma formação de educadores/as e estudantes que leve em conta as diferentes formas de desigualdade social e que caminhe no sentido da construção de uma sociedade mais justa e plural. Essas ações envolveram escolas públicas, educadores/as, estudantes, universidades, grupos de pesquisa e extensão. Como poucas vezes no Brasil, os programas de formação acoplaram-se institucionalmente às Universidades. Assim, contemplaram tanto o ensino superior como a educação básica, apostando na construção de uma política de incentivo à formação continuada de professoras/es, bem como reforçando o princípio da indissociabilidade do tripé ensino-pesquisa-extensão como responsabilidade cidadã e compromisso ético das Universidades.
No momento atual, quando políticos e grupos sociais conservadores, utilizando argumentos religiosos que recusam a legitimidade do conhecimento científico, traçam uma cruzada contra o campo feminista e LGBT, vemos o fortalecimento de uma articulação política disposta a higienizar e controlar as escolas públicas a partir da retirada das questões de gênero e sexualidade dos Planos Estaduais e Municipais de Educação.
Os grupos de pesquisa abaixo assinados tornam pública sua preocupação com tais atos que negam não só a história do sexismo na sociedade brasileira e a perversa face de violências simbólica, física e social que se expressam no campo do gênero e da sexualidade, como também combatem o esforço histórico de ampliar a qualidade da educação básica e seu compromisso com a garantia dos direitos humanos e respeito à diversidade. O que desejam grupos e representantes políticos, que, com suas posições religiosas e sexistas, chamam os ensinos de gênero e sexualidade de “ideologia de gênero”? Por que recusar a discussão de gênero e sexualidade nas escolas, quando todas as pesquisas realizadas pelas Universidades, órgãos do governo e ONGs, evidenciam que as escolas são produtoras e reprodutoras de preconceito?
Os resultados de pesquisa são muito explícitos, nesse sentido, ao demonstrarem, por exemplo, que quanto maior o preconceito menor a aprendizagem e maior a evasão escolar. Assim, uma educação que leve em consideração as questões de gênero e sexualidade no combate ao preconceito e à intolerância é fundamental não apenas para uma formação cidadã, como também para fomentar a aprendizagem, a capacidade de relacionar ideias e produzir reflexões novas, permitindo, portanto, qualificar a educação pública.

Grupos de trabalho (Gt) da associação nacional de pesquisa e Pós Graduação em Psicologia (ANPEPP) que assinam esta nota:

PSICOLOGIA SOCIAL, POLÍTICA E SEXUALIDADES
PSICOLOGIA E ESTUDOS DE GÊNERO
HISTÓRIA DAS IDEIAS PSICOLÓGICAS
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
PSICANÁLISE, SUBJETIVAÇAO E CULTURA
CONTEMPORÂNEA
PSICOLOGIA EVOLUCIONISTA
SUBJETIVIDADE, CONHECIMENTO E PRÁTICAS
SOCIAIS
PSICOLOGIA SOCIOHISTÓRICA E O CONTEXTO DA
DESIGUALDADE BRASILEIRA

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Senna ou o autismo científico (socioemocional)


Se você quer um exemplo de “autismo científico” leia esta entrevista de Viviane Senna. Ela considera que a educação vive uma fase de pré-ciência e que é preciso torna-la científica. Algo assim já ouvi uns 40 anos atrás.  Diz na entrevista que:

“Um estudo da entidade mostrou que qualidades como a dedicação e o foco têm quase o dobro do impacto no desempenho escolar em comparação com fatores tradicionalmente mais considerados, como cor, gênero ou ambiente familiar. Para ela, isso hoje é subestimado por escolas e professores. Ninguém vai aprender se não for responsável, se não ralar.”
Eis a conclusão “científica” a que chegou Viviane. Os estudantes têm que ser “accountable” por sua aprendizagem. Qual é o estudo, em que condições metodológicas foi feito, etc., não é dito. Estas entidades confundem, usualmente, advocacia de ideias com ciência. O que fazem é “escolher” ou produzir estudos que conferem credibilidade a suas próprias ideias.
Para ler o texto completo de Luiz Carlos de Freitas clique aqui

Como será o dia seguinte à redução da maioridade penal?


O que vai acontecer tão logo o Congresso Nacional aprove a redução da maioridade penal para 16 anos?
Vamos nos enrolar em nosso cobertor de ignorância e hipocrisia e sair quentinho pelas ruas achando que estamos seguros.
Problemas estruturais precisam de soluções estruturais e não medidas pontuais. Não é simplesmente punindo o jovem em desacordo com a lei, mas também criando condições para que ele não caia nas graças da criminalidade.
Caso contrário, o problema se reorganiza após a mudança da lei. Por exemplo, trazendo jovens de 15 anos para fazerem parte de roubos e serem culpados pelos crimes. E, assim, sobrevive.
Para ler o texto completo de Leonardo Sakamoto clique aqui

Amira Willighagen & André Rieu - "O mio babbino caro"


Para ver a interpretação de "O mio babbino caro" na voz de Amira Willighagenda, cantora holandesa de 9 anos de idade, clique no vídeo aqui

"Fievres" um filme de Hicham Ayouch

Fièvres, de Hicham Ayouch

Benjamin, 13 anos, vai transtornar a vida apagada e sombria do seu pai e dos seus avós paternos, pondo a nu o frágil equilíbrio que os liga, alicerçado em silêncios e omissões. O pai, Karim, é um adulto que vive ainda com os pais, com os quais partilha dramas recalcados e uma sufocante atmosfera entre as paredes de um HLM e o peso dos remorsos, em meio a uma identidade fragmentada, sequelas de um exílio sempre presente e palpável.
Para ler o texto completo de Luisa Fresta clique aqui

"Se te falo é para melhor te ouvir..." - Paul Éluard


Se te falo é para melhor te ouvir
Se te ouço estou certo de ter compreendido

Se sorris é para melhor me invadir
Alcanço o mundo inteiro se me sorris

Se me uno a ti é para me continuar
Se vivermos tudo será como gostamos

Se eu te deixo recordar-nos-emos
E ao deixar-nos voltaremos a reencontrar-nos.

Paul Éluard

Palhares denuncia a marcha do Golpe

reprodução

Todos sabemos qual é a hora congelada no relógio da história brasileira neste momento.
Certamente não é hora de reiterar platitudes.
Ou de repetir lamentos, ainda que justos, pertinentes. Tampouco de replicar constatações.
Todas as constatações que de forma procedente apontam a cota de equívocos do governo e do PT na crise atual já foram feitas. Não será a sua reiteração que levará o partido assumi-las ou equaciona-las.
Os fatos caminham à frente das ideias: a história apertou o passo.

Para ler o texto completo de Joaquim Palhares clique aqui

A Grécia põe na mesa a carta da democracia

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, encontra-se com chefes de Estado da Alemanha e França, há uma semana. Pressionado pela aristocracia financeira, ele soube dizer "não".

Chantageado pelos credores, governo convoca plebiscito sobre “ajuste” imposto ao país. Oligarquia financeira vacila. O que a atitude representa, em termos globais?
Para ler o texto completo de Antonio Martins clique aqui

domingo, 28 de junho de 2015

O fado do grande e hòrrivel crime


“Receber um prémio da TV é o mesmo que ser beijado por alguém com mau hálito”.
Mason Williams

Em Lourenço Marques, onde vivi até 1976, fui feliz por um vasto leque de razões. Uma das razões, que, por descuido, nunca mencionei, foi o facto de não haver, ali, televisão. Não ver televisão é um dos mais irrevelados segredos relativos à arte de ser feliz. Por outro lado, não ver televisão contribui, de modo incrível, para o aumento do nível da nossa educação e cultura. Groucho Marx, por acaso, até nem estava de acordo comigo, neste ponto, quando escrevia: “Acho a televisão tremendamente educativa. De cada vez que alguém liga a televisão, vou para outra sala e leio um livro.” Não está mal visto, mas obriga-nos a viver em casas com maior número de quartos, o que nos vai à algibeira.
Quando, nos intervalos do trabalho frenético de escrever as minhas memórias, ligo o televisor, para me “relaxar”, tenho a impressão de me afundar num pântano. Em geral, depois de uma manhã de bom e honesto trabalho, à la recherche du temps perdu, ligo para um daqueles programas televisivos, entre o meio dia e as 13.00, em que a Júlia Pinheiro ou o Goucha ou, na RTP1, um casalinho cujos nomes “não guardo na memória” nos dão, aos baldes, crimes góticos, tremendos, com pancada, tortura e sexo maléfico, doutamente comentados por juristas, jornalistas e psicólogos e/ou psiquiatras, os quais nos não poupam os pormenores mais vivos e deprimentes (e coloridos!) daquele pantanal, que tão bem “se vende”. 
Para ler o texto completo de Eugénio Lisboa clique aqui

Filme 'Retorno a Ítaca' mostra sentimentos de uma geração frustrada de cubanos


A retomada das relações diplomáticas entre EUA e Cuba, anunciada em dezembro de 2014, tornou ainda mais atuais as discussões levantadas pelo filme Retorno a Ítaca, dirigido pelo francês Laurent Cantet, que está em cartaz nos cinemas brasileiros.
As restrições impostas pelo governo dos EUA aos cubanos, que têm como principal ponto o ainda não revogado embargo econômico, trouxeram graves consequências ao país caribenho, notadamente depois da dissolução da União Soviética, principal parceira comercial de Cuba durante um período considerável.
Para ler o texto completo de Adriano Garrett clique aqui

Afilhada do Partido Comunista, chinesa quer se tornar diva mundial

A cantora chinesa Ruhan Jia, que tem como padrinho o Partido Comunista

"O poder é como o amor: mais fácil sentir do que definir ou medir", comparou certa vez o estrategista americano Joseph Nye, criador do badalado conceito de "soft power". Traduzido livremente, é o "poder suave" ou a capacidade de um país de influenciar outros com seus atrativos culturais, sem pressão militar ou econômica. Nesse jogo de sedução global, nada mais eficaz do que uma canção de amor, aposta a cantora Ruhan Jia. Seu sonho é seguir os passos das estrelas que admira, como Celine Dion, Mariah Carey e Sarah Brightman, e se tornar a primeira diva chinesa da música em escala mundial. E tem um padrinho de peso: o Partido Comunista da China.Ruhan Jia, 31, foi a primeira contratada da Earth Music, uma produtora criada pelo governo em 2011 para promover artistas com potencial de sucesso internacional. É mais uma iniciativa do regime para tentar criar "soft power", uma obsessão num país que já tem a maior economia do mundo, segundo cálculo do FMI, e presença global cada vez mais forte em tudo, menos na área cultural. Os EUA têm Hollywood, a França a gastronomia, o Brasil o futebol e a imagem de povo de bem com a vida, entre exemplos de países com atrativos que fazem outros quererem ser como eles. E a China? O poder que a ascensão chinesa costuma evocar é "hard" (duro).
Elegante, num longo casaco de couro preto até os joelhos que a protege do friozinho matinal da primavera em Pequim, Ruhan tem os modos contidos, deixando transparecer a disciplina adquirida sob a rígida educação da mãe. Mas ela não consegue segurar o riso quando perguntada sobre a responsabilidade de ser a escolhida como uma das caras -e vozes- do "soft power" chinês. "Sou uma cantora, leal só à minha música", diz. Sorriso fácil, simpatia sem afetação ou pose de diva, Ruhan até que tem um certo poder suave. Mas o que surpreende é sua franqueza. "O governo talvez fale em conquistar o mundo, mas eu nunca penso nisso. Tenho a ambição de conquistar o mundo, sim, mas com minha música." Projetos destinados a transformar a China numa potência cultural estão por toda parte, da compra de times de futebol europeus à construção de uma Hollywood chinesa, na cidade costeira de Qingdao. Ruhan demonstra ceticismo. "Uma potência cultural não se faz apenas com grandes construções. O verdadeiro 'soft power' são as pessoas. É preciso educá-las." Quando canta, Ruhan deixa a política de lado e se concentra em exibir o virtuosismo de soprano construído em uma vida inteira dedicada à música, desde as lições de piano iniciadas aos quatro anos por pressão da mãe. O projeto de transformá-la em diva mundial tem o apoio do governo, mas não dos pais da cantora, um funcionário público e uma professora universitária de música. "Eles preferiam que eu seguisse carreira acadêmica", diz Ruhan.
O treinamento rígido e o empurrãozinho do governo fazem dela uma das principais promessas de internacionalização da cultura chinesa. O modelo, admitido abertamente, é a Coreia do Sul e sua indústria pop responsável por fenômenos que conquistaram o mundo, das novelas ao megahit "Gangnam Style", do cantor Psy. Com o incentivo oficial, a produção cultural explodiu, fazendo a Coreia do Sul desbancar o Japão como o principal definidor de tendências da Ásia. Em seu álbum mais recente, "Smile", gravado entre Xangai e Paris, Ruhan Jia canta em chinês, italiano, inglês e francês. O repertório é eclético, talhado para se encaixar nas paradas internacionais. Entre as dez faixas há desde uma rara canção étnica chinesa até uma nova versão de "Ave-Maria". A versão digital do álbum já foi lançada no Brasil, e o próximo passo é preparar uma turnê no país. Ruhan adora a ideia. Não esconde que o "poder suave" brasileiro a acertou em cheio. "O Brasil é o país dos meus sonhos. Lindo, sol o ano inteiro, pessoas glamorosas. E tem uma música sexy, cheia de paixão. Bossa nova é meu estilo favorito. Quero incluir canções brasileiras em meu repertório", diz. Curiosamente, talvez o mais difícil para um som com tamanha pretensão internacional seja conquistar o público doméstico. Ruhan conta que é sempre bem recebida no exterior, mas que na China o gosto musical do público ainda não é desenvolvido. "Fiz uma apresentação no Arco do Triunfo, em Paris, e os franceses me adoraram. Aqui na China, dizem que minha música é bonita, mas quieta demais. Querem bum, bum, bum", diz, imitando o bate-estaca das canções mais populares. "Ainda levará algum tempo para o gosto melhorar na China."
Fonte: Aqui 
Veja a interpretação de "Ave Maria" na voz de Ruhan Jia clicando no vídeo aqui

O modelo de universidade no Brasil ficou muito atrasado, diz criador do plano acadêmico da Federal do ABC


Para Luiz Bevilacqua, desafios são choque semelhante a uma onda do mar, que impossibilita o caminhar lento e exige preparo e ousadia para “surfar”. Mas, na avaliação do atual reitor da UFABC, Klauss Capelle, a Universidade hoje corre risco: “estamos exigindo demais em tempo de menos”.
Para ler o texto completo de Luiz Bevilacqua clique aqui

Gilberto Maringoni: É legal à beça colorir as fotos do Facebook

Maringoni

É legal à beça colorir as fotos do Facebook! Estamos comemorando uma decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos. É medida progressista legalizar a união entre pessoas, qualquer que seja a maneira de se amar. Não é uma vitória do imperialismo e nem de um governo que massacra países e povos, assim como a conquista dos direitos civis, nos EUA dos anos 1960 também não foi. As vitórias contra o racismo e a homofobia são vitórias da Humanidade. A decisão da Suprema Corte dos EUA tem dimensões planetárias, pela posição hegemônica do país no mundo.
Para ler o texto completo de Gilberto Maringoni clique aqui

Leia também o texto "Suprema Corte dos EUA libera casamento gay em todo o país" clicando aqui

BOAVENTURA DE SOUSA SANTOS: O Contra-senso Comum


Vejamos 10 convicções que se vão tornando senso comum e que, por serem ilusórias e absurdas, constituem o novo contra-senso comum.
Para ler o texto de Boaventura de Sousa Santos clique aqui


Curso completo: A psicopatologia do Brasil entre muros, coordenado por Christian Dunker


O módulo se inicia com uma conferência de abertura do próprio Christian Dunker, que mapeia as três noções de “mal-estar”, “sofrimento” e “sintoma”, que balizam o curso, e introduz o ousado gesto de colocar o Brasil no divã. Nas suas palavras, “para entender o brasil, é preciso imaginá-lo como um agente que sofre, vive às voltas com o mal-estar e é capaz de produzir sintomas. um desses sintomas é a nossa vida em condomínio, uma representação da psicopatologia de um país entre muros: os muros dos diagnósticos da escola, da justiça, das avaliações nas empresas, do trabalho em forma de projetos.” Em seguida, o psicanalista Nelson da Silva Jr. discutirá as noções chave de “sintoma social” e “racionalidade diagnóstica” na historicização de Dunker do sofrimento psíquico no Brasil e as formas de articular ele. Essa abordagem o permite decifrar a dimensão política como fundamental para compreender esta dinâmica. Na sequência, a psicanalista Maria Lívia Tourinho Moretto discute os contornos do nosso sofrimento social à brasileira no interior de uma cultura global do sucesso e questiona a máxima da sociedade contemporânea: “é preciso ser feliz”? Por fim, o filósofo Vladimir Safatle encerra o módulo com um raio-x da “lógica do condomínio”, dispositivo que, na tese de Dunker, seria a matriz fundamental de articulação dos afetos no Brasil contemporâneo. 
Confira a gravação integral das quatro conferências clicando aqui

sábado, 27 de junho de 2015

"A tua ausência dói-me..." - Nuno Júdice


A tua ausência dói-me...

 
Quero dizer-te uma coisa simples: a tua

 ausência dói-me. Refiro-me a essa dor que não

 magoa, que se limita à alma, mas que não deixa,

 por isso, de deixar alguns sinais - um peso

 nos olhos, no lugar da tua imagem, e

 um vazio nas mãos, como se tuas mãos lhes

 tivessem roubado o tato. São estas as formas

 do amor, podia dizer-te; e acrescentar que

 as coisas simples também podem ser complicadas,

 quando nos damos conta da diferença entre o sonho e a realidade.

 porém, é o sonho que me traz à tua memória; e a

 realidade aproxima-te de ti, agora que

 os dias que correm mais depressa, e as palavras

 ficam presas numa refração de instantes,

 quando a tua voz me chama de dentro de

 mim - e me faz responder-te uma coisa simples,

 como dizer que a tua ausência me dói.



 Nuno Júdice

Museu de Londres eleva o debate sobre ciência contemporânea e é campeão de público


Um museu de ciência gratuito que traz atrações interativas com o público, expõe questões éticas, falhas, inovações, a dimensão histórica, a ciência ainda em construção, bem como questões que estão nos noticiários. Estes fatores talvez justifiquem o sucesso do Museu de Ciências de Londres que, apenas em 2014, recebeu 3,34 milhões de visitantes, fato que o coloca entre as atrações mais populares da capital inglesa e como o segundo museu de ciências mais visitado no mundo.
Para ler o texto completo de Germana Barata clique aqui

A alma revolucionária

Christian Dunker_A alma revolucionária

Tenho recebido objeções de que minhas ideias em torno da emergência de uma lógica de condomínio no Brasil são aplicadas de modo exclusivo aos condomínios de direita. Aceito parcialmente a crítica de que minha anatomia, ainda em curso, dos pensadores liberais, mesmo os liberais por subtração, deixa de lado os condomínios de esquerda.
Para ler o texto completo de Christian Ingo Lenz Dunker clique aqui

Carta Pública do GT Gênero, Sexualidade e Educação da ANPEd: sobre a importância da abordagem de Gênero e Sexualidades na Educação


“Abordar as temáticas de relações de gênero e orientação sexual, no campo educacional é fundamental para a efetivação de uma educação democrática e livre para todas as pessoas”.
Para ler a Carta Pública clique aqui

"A pseudociência assenta sempre na autoridade de alguém"


A diferença fundamental entre ciência e pseudociência é que a ciência assenta em provas reprodutíveis, que podem ser confirmadas por outros grupos de investigação de modo independente. Os resultados são divulgados e as conclusões apresentadas de modo transparente, de modo a tornar possível a sua reprodutibilidade. Por outro lado, a ciência não assenta na autoridade de ninguém, nem numa linguagem específica que soe a científica. Depende das provas. O físico Richard Feynman costumava comparar a pseudociência ao “culto da carga”, um conjunto de rituais que os habitantes das ilhas do Pacífico começaram a praticar no final da II Guerra Mundial quando os aviões dos norte-americanos deixaram de aterrar nas bases militares desativadas. Depois da guerra, os nativos construíram pistas improvisadas no meio da selva, com estradas de terra batida e cabanas para o controlador aéreo, um indivíduo com metades de coco enfiadas na cabeça. Ou seja, copiavam todos os procedimentos dos militares norte-americanos, mas havia uma coisa que falhava: os aviões não aterravam.
Para ler a entrevista completa de David Marçal clique aqui

Filósofa Marcia Tiburi cria partido feminista: 'Para mulheres, crise de representação sempre existiu'


A #partidA é um movimento e uma proposta de partido por e para mulheres, explica Tiburi: 'questões concernentes aos direitos humanos, à solidariedade, à defesa das pautas do campo da esquerda entram no nosso feminismo'.
Para ler a entrevista de Marcia Tiburi clique aqui

'A escravidão hoje é mais cruel do que a dos negros africanos', diz fiscal


Marinalva Dantas libertou 2.354 pessoas do trabalho escravo durante seus dez anos em um grupo de trabalho no Ministério do Trabalho. Ela integrou o Gertraf (Grupo Executivo de Repressão ao Trabalho Forçado), criado em 1995 pelo governo Fernando Henrique Cardoso para combater esses crimes.
Para ler o texto completo de Lúcia Valentim Rodrigues clique aqui

terça-feira, 23 de junho de 2015

Todos nós poderíamos 'procurar uma rola'

reprodução

Freud funda a psicanálise a partir do mal-estar. Sua grande questão é: o que fazemos com nossos mal-estares? Lacan vai retomar o tema freudiano para dizer que nosso mal-estar é sempre o da linguagem, já que ela sempre fracassa na sua tentativa de dar conta do real. Em outras palavras, a linguagem é sempre falha, equivocada imperfeita e sempre desliza por caminhos dos quais não temos o controle. Nossos atos falhos – aquilo que dizemos sem querer dizer ou dizemos sem pensar – demonstram o quanto a linguagem escapa a qualquer controle racional. A linguagem denuncia o tempo todo nossa falha, nossa divisão e faz emergir o inconsciente. Quer dizer, por mais que relutemos em admitir, o inconsciente nos atravessa o tempo todo, ele fala por nós e a revelia de nós, jogando por terra nossa pretensão de ser um in-divíduo (um ser sem divisão). Para usar as palavras de Freud: o eu não é o senhor da nossa casa.
Para ler o texto completo de Rita Almeida clique aqui

Leia também o texto "Quando a crítica reproduz o preconceito" de Sylvia Debossan Mortetzsohn clicando aqui

Câmeras, para que te quero?

souto maior

A Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, 188 anos após sua fundação, resolveu que tem urgência, urgentíssima, em votar – e com resultado previamente estabelecido – uma proposta de instalação de câmeras em suas dependências e o fará, segundo está programado, na próxima sessão da Congregação a se realizar no dia 25 de junho.
Para ler o texto completo de Jorge Luiz Souto Maior clique aqui

Com cenas explícitas, site espanhol faz pornô educativo para ensinar sexualidade 'saudável e responsável' a adultos


A partir de reflexões sobre a limitação da educação sexual convencional, projeto traz vídeos com lições sobre como lidar com transtornos sexuais, além de abordar temas como masturbação, menstruação e ejaculação feminina.
Para ler o texto completo de Isabel Garzo clique aqui

Globo sepultou CPI da máfia do futebol


A prisão na Suíça de sete cartolas da Fifa – inclusive do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o velhaco aecista José Maria Marin – segue repercutindo na imprensa mundial. Já no Brasil, o bilionário escândalo de corrupção, que inclui propinas nas “transmissões televisivas”, simplesmente sumiu da mídia. A TV Globo, por razões óbvias, tirou o assunto da telinha. O “Jornal Nacional” quase não trata mais do espinhoso tema. Já os outros veículos, como em um pacto de mafiosos, também secundarizaram a cobertura do caso escabroso. Isto apesar da apuração do esquema, liderada pela polícia federal dos EUA (FBI) – não por motivações éticas, mas sim por interesses geopolíticos –, produzir bombásticas notícias quase diariamente.
Para ler o texto completo de Altamiro Borges clique aqui

ELIANE BRUM: "Mãe, onde dormem as pessoas marrons?"


Uma amiga me conta, na volta de uma viagem a Paris com a família. “Só quando estava lá é que percebi que minha filha estava, literalmente, andando na rua pela primeira vez”. A menina tem quatro anos. Classe média. Mora em São Paulo, num condomínio fechado. Do condomínio, vai de carro para a escola privada. Da escola privada volta para casa. No fim de semana, fica dentro do seu condomínio ou vai para outros condomínios, de casas ou prédios, cercados por muros ou grades, com guaritas e porteiros. Ou vai a shoppings, onde chega pelo estacionamento, de onde sai pelo estacionamento. Desloca-se apenas de carro, bem presa na cadeirinha, protegida atrás de janelas fechadas, vidros escurecidos com insulfilm. De muro em muro, a criança passou os primeiros quatro anos de vida sem pisar na rua, a não ser por breves e arriscados instantes. E apenas quando a rua não pôde ser evitada. E apenas como percurso rápido, temeroso, entre um muro e outro.
Para ler o texto completo de Eliane Brum clique aqui

Leia também o texto "Maioridade penal: uma análise sobre o cérebro dos jovens" de Carlos Orsi clicando aqui

"Matar uma ideia" - Vladimir Safatle


"A felicidade é uma ideia nova na Europa." Com esta frase, Louis Antoine de Saint-Just proclamava, em meio à Revolução Francesa, o início de um tempo inquieto. Um tempo que lutaria de todas as formas para que esta ideia nova fosse ouvida em toda a Europa, constituindo uma nova aliança dos povos. Nela, enunciava-se o desejo de uma felicidade que não seria apenas fruto da crença na possibilidade autônoma de autorrealização individual, mas que só seria plena através da constituição de sociedades igualitárias e profundamente solidárias.
Mais de 200 anos depois, o significante "Europa" voltou a circular no interior de um novo projeto sociopolítico. Era o início da constituição da Comunidade Europeia, sem dúvida uma das mais impressionantes engenharias políticas da história ocidental. Muitos viram, na época, a oportunidade de uma "Europa social" e plural, no interior da qual poderia emergir, pela primeira vez, um poder constituinte pós-nacional.
Falar isto hoje soa quase como uma piada. Em algumas horas, a Europa irá morrer. Infelizmente, não morrerá o corpo de tecnocratas da Comunidade Europeia com sua ortodoxia econômica feita sob medida para salvar bancos falidos à procura de dinheiro estatal para sobreviver. Não morrerá o corpo político que só consegue estar de acordo para colocar em marcha políticas cada vez mais vergonhosas contra imigrantes. Não morrerá a Europa dos medos seculares. Morrerá a Europa que um dia quis encarnar uma ideia nova de felicidade.
Independentemente do resultado das negociações com a Grécia, o papel deplorável de uma Europa incapaz de reconhecer que os empréstimos gregos serviram apenas para realimentar os bancos europeus, que luta para levar o povo grego ao abatedouro intervindo, em um nível inimaginável de ingerência, em suas aposentadorias e políticas contra a precarização, estará selado.
Não há nenhuma ideia nova na Europa, apenas a velha irracionalidade econômica de sempre. Neste sentido, os alemães, arautos atuais da ortodoxia, deveriam lembrar que, se tivessem sido tratados da mesma forma com os empréstimos para a reconstrução nacional depois da Segunda Guerra, estariam até hoje vivendo sob ruínas. Até o Plano Marshall era mais novo que a política atual da Troika.
Se o governo grego do Syriza fez algum erro foi o de acreditar na racionalidade dos gestores do capitalismo atual. Mais sensato do que ver seu povo destroçado por uma política econômica suicida é pedir moratória e sair de uma vez da zona do euro. De toda forma, a Europa morreu, pois nada vive sem ideia. 

Fonte: Aqui

A longa sombra da escravidão

A igreja metodista Emanuel, onde nove pessoas negras foram assassinadas na última quarta-feira (17) por um jovem branco, faz sua primeira cerimônia após o massacre

Os Estados Unidos são um país muito menos racista do que já foi, e não estou falando apenas sobre o fato ainda notável de que um afro-americano ocupe a Casa Branca.
O racismo institucional cru que prevaleceu antes que o movimento dos direitos civis pusesse fim a Jim Crow [leis adotadas principalmente nos Estados do sul dos EUA] acabou, embora persista uma discriminação mais sutil. As atitudes individuais também mudaram, em alguns casos drasticamente. Por exemplo, tão recentemente quanto nos anos 1980, a metade dos americanos era contra o casamento interracial, posição hoje apoiada por uma pequena minoria.
Mas o ódio racial ainda é uma força poderosa em nossa sociedade, como acabamos de ser lembrados, com horror.
Para ler o texto completo de Paul Krugman clique aqui

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Das sublevações históricas aos movimentos sociais contemporâneos organizados

Marcelo Camargo / Agência Brasil

A relação cidadão X estado varia de acordo com as tradições culturais, os regimes políticos e as etapas históricas pelas quais passa a humanidade. A intermediação dos governos, ou assemelhados, seja de que forma for, procura estabelecer protocolos de direitos e deveres entre uns e outros, além das instâncias política, jurídica e policial que exercem seus poderes estabelecidos.
Para ler o texto completo de José Carlos Peliano clique aqui

Sete pontos para entender o que está acontecendo nas relações entre Cuba e EUA


Após restabelecimento de relações, “desafio maior é construir convivência civilizada baseada no respeito às profundas diferenças”, diz jornalista.
Para ler o texto completo de Sergio Alejandro Gómez clique aqui

"A cidade das letras", de Ángel Rama

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Acaba de chegar da gráfica A cidade das letras, do crítico literário uruguaio Ángel Rama. Considerado por ninguém menos que Antonio Candido como “o maior crítico literário que a América Latina teve” no seu tempo, Rama estuda nesta obra de referência a concepção, o planejamento e a consolidação das cidades latino-americanas, desde a destruição da asteca Tenochtitlán, em 1521, até a inauguração de Brasília, na década de 1960. Na análise detida de cartas, grandes clássicos da literatura e outros documentos históricos, Rama examina o desenho dos valores em pauta na formação das cidades e o discurso urbano da conquista. Ao revelar as cidades latino-americanas por meio das letras e da ordem dos signos, Rama traça um paralelo entre os projetos urbanísticos e o ideal desejado de urbe limpa, estéril e civilizada.
Para ler a orelha do livro da autoria de Fávio Aguiar clique aqui 

Grama, inimiga insuspeita

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Falsa expressão do “verde”, gramados restringem biodiversidade, ocupam espaço de espécies nativas e sugerem desejo de domesticar e conter potência da natureza.
Para ler o texto completo de Wellington Cançado clique aqui

Deus, um Delírio Debate com Richard Dawkins


Para assistir ao debate entre Richard Dawkins e Jhon Lennox clique no vídeo aqui

Da cadeira erótica de uma imperatriz russa à origem dos filmes pornô: conheça 9 museus do sexo pelo mundo


EUA, Rússia, França, Holanda, Coreia do Sul e República Tcheca têm centros com obras picantes de arte erótica e exibições de artefatos sexuais históricos como os primeiros vibradores, criados em meados do século 19.
Para ler o texto completo de Jill Hamilton clique aqui

Galeria de imagens: Retratos de mulheres afegãs presas por 'crimes morais'


A fotógrafa polaco-canadense Gabriela Maj visitou prisões femininas no Afeganistão e conheceu mais de 100 mulheres presas por crimes como sexo fora do casamento, por terem sido estupradas ou por terem fugido de casamentos forçados.
Para ler a entrevista da fotógrafa Gabriela Maj clique aqui

sábado, 20 de junho de 2015

Rachel Dolezal, pioneira ativista transracial?

A advogada Rachel Dolezal, pivô de polêmica nos EUA sobre raça e protagonismo em movimentos sociais

Talvez o furor sobre a autodeterminação de Rachel Dolezal como uma pessoa negra também esteja relacionado a uma crescente consciência de que categorias raciais, que já foram verdades incontestáveis, estão se tornando obsoletas.
Para ler o texto completo de J Brooks Spector e Daily Maverick clique aqui

HUMOR - Cultura inútil: Sobre leis, justiça e quejandos


“Lei no Brasil é igual vacina: umas pegam, outras não.” Não sei quem foi o primeiro a falar isso, mas é um dito que se repete, com muita razão. Muitas leis “não pegam”. São aprovadas, mas nunca obedecidas.
Para ler o texto completo de Mouzar Benedito clique aqui

Maior universidade multicampi do mundo é 100% custeada pelas indústrias de Manaus


Universidade do Estado do Amazonas (UEA) é a única do País presente em todas as cidades de um único estado, com cursos voltados à vocação natural e demanda profissional de cada município. Subiu 28 posições no ranking da Folha de S. Paulo em apenas um ano e meio. Meta é estar entre as melhores até 2018.
Para ler o texto completo clique aqui

TEATRO: Potestad

POTESTAD

Passando uma vez por Madrid, mais precisamente em 1984, entrei numa livraria apenas por curiosidade, pois não tinha nenhum livro em especial para comprar naquele momento. Tenho esse vício das livrarias até hoje.
Pelo passeio aleatório por estantes e mesas abarrotadas de livros, um deles me chamou a atenção em especial. Já não me lembro do título nem do nome do autor, mas há uma razão especial para isso. Era um livro, talvez dos primeiros, a narrar a guerra suja da Argentina e, em particular, os horrores praticados nos centros de detenção de presos políticos, com destaque para a malfadada Escola Superior de Mecânica Armada (ESMA), onde desapareceram milhares de argentinos.
Para ler o texto completo de Izaías Almada clique aqui

Cinco anos após a morte, ainda há Saramago por descobrir


Pilar del Río mata o mistério. “Não há mais romances inéditos” de José Saramago, disse em entrevista ao Observador, na véspera de se completarem cinco anos desde a morte do Nobel português da Literatura. O que não quer dizer que não existam textos ainda guardados à espera de serem lidos pela primeira vez por olhos curiosos. Esta quinta-feira, a Fundação José Saramago publica um número especial da revista Blimunda, dedicado à memória do escritor que morreu na ilha espanhola de Lanzarote, a 18 de junho de 2010, com notas inéditas que mostram como nasceu Ensaio sobre a Lucidez.
Para ler o texto completo de Sara Otto Coelho clique aqui

Materialismo, Relatividade e socialismo em Einstein

Albert Einstein - 1879 - 1955 German - born theoretical physicist . He is best known for his theory of relativity and in 1921 he won the Nobel Prize for Physics

Este texto me foi enviado recentemente por seu autor para ser publicado e pode ser considerado o primeiro guest post do site (apesar de não ser um texto inédito). Nele, Glailson Santos expõe uma interessante visão sobre as teorias de Einstein, começando por desmitificar a Teoria da Relatividade, levanto-a a sua raiz mais simples. O autor resgata as origens materialistas e socialistas do físico, a partir de seus próprios escritos.
Para ler o texto completo clique aqui

Entre promover e fiscalizar


O jornalismo científico precisa de menos ciência e mais jornalismo? Essa foi a provocação que motivou talvez a mais interessante sessão de uma conferência que reuniu centenas de repórteres e editores especializados de todo o mundo na semana passada em Seul. A proposta era retomar um debate que reverbera há tempos entre praticantes e estudiosos do gênero: a tese de que os jornalistas devem agir menos como porta-vozes que relatam as novidades da ciência sem maiores questionamentos, e mais como fiscais que noticiam as atividades científicas sob luz crítica e espírito investigativo.
Para ler o texto completo de Bernardo Esteves clique aqui

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