sábado, 18 de maio de 2013

Legado de René Armand Dreifuss se mantém atual 10 anos após sua morte

Há 10 anos, com o falecimento de René Armand Dreifuss, a comunidade de cientistas sociais perdia um de seus membros mais laboriosos e criativos. René Dreifuss era um acadêmico de elevada qualificação intelectual, com uma visão abrangente da realidade política, que era o seu foco principal de atenção. Espírito cosmopolita, conhecedor de várias culturas e tradições, sua singular história pessoal serviu bem aos propósitos científicos que traçou e procurou alcançar com êxito. De fato, embora radicado no Brasil e profundamente envolvido com os problemas brasileiros, ele era uma espécie de cidadão do mundo.
Nasceu em Montevidéu, em 1945, filho único de um casal de judeus alemães expatriados às vésperas da Segunda Guerra. Bem jovem, viveu alguns anos no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, que era sua cidade preferida. Depois transferiu-se para Israel, onde se graduou em ciência política e história na Universidade de Haifa. Os estudos de pós-graduação foram realizados na Grã-Bretanha – o mestrado em Leeds e o doutorado em Glasgow. Foi em Glasgow que o conheci em 1977. Logo ficamos grandes amigos, tanto mais que nossos temas de pesquisa eram convergentes.
Concluída esta etapa, integrou-se em 1980 ao Departamento de Ciência Política da UFMG, onde permaneceu por cinco anos. De início como membro do Programa de Estudos Comparativos Latino-Americanos (Pecla), núcleo de pesquisa e ensino que havia na época; depois, prestou concurso, incorporando-se então ao quadro efetivo da universidade. Fez boas amizades em Belo Horizonte, não apenas entre seus colegas professores e os estudantes que orientou, mas também nos meios políticos e jornalísticos.
Para ler o texto completo de Otavio Dulci clique aqui

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