sexta-feira, 10 de maio de 2013

JORNALISMO & IDEOLOGIA: Réquiem para a informação

As recentes mortes de Hugo Chávez e Margaret Thatcher são bastante ilustrativas da maneira pela qual os meios de comunicação de massa elegem os seus “representantes”. Assim, se o presidente venezuelano merecera maus agouros desde o dia em que se tomou conhecimento acerca do câncer que o acometera, a ex-primeira-ministra britânica, a despeito da alcunha de “Dama de Ferro”, recebeu sinceros pêsames e muitas coroas de flores. Obviamente, não se acredita, tampouco se deseja, que os veículos de informação sejam desprovidos de posições e tendências. Afirmações nesse sentido são ingênuas, pois é sabido que, originária e essencialmente, os mass media são sociedades empresariais cujo principal objetivo é a maximização dos lucros, sendo a informação, pois, secundária. Os mitos da imparcialidade e da objetividade jazem a sete palmos da terra.
O problema, de fato, consiste no caráter ideológico dos veículos de informação. Em um primeiro momento, ideologia, grosso modo entendida enquanto conjunto de ideias. Aquilo que é posto em pauta, o “faro jornalístico”, o tratamento dispensando a certos temas – incluindo tanto a estrutura textual quanto a imagem – estão certamente norteados pelas “ideias” que percorrem as redações e emissoras. Ainda que estas sejam compostas por um grupo relativamente heterogêneo de pessoas, não se pode perder de vista que, assim como um maestro ou um magistrado, é antes o patrão quem imprime a sua subjetividade à informação a ser veiculada. Levando-se em consideração, não obstante, que atrás de grandes jornais, emissoras de rádio e TV e portais da internet há sempre oligopólios e oligarquias.
Para ler o texto completo de Gabriel Tardelli clique aqui

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