sábado, 24 de novembro de 2012

O furacão Sandy e as escolhas da humanidade

Menos de três dias depois de a tempestade Sandy chegar à terra firme na costa leste dos Estados Unidos, Iain Murray do Competitive Enterprise Institute culpou a resistência dos nova-iorquinos às mega-lojas como causa da miséria que eles estavam prestes a enfrentar. Escrevendo na Forbes.com[1], ele explicou que a recusa da cidade em adotar o Walmart provavelmente vai tornar a recuperação urbana muito mais difícil. “As pequenas lojas simplesmente não podem fazer o que podem as grandes lojas nessas circunstâncias”, escreveu ele. Também alertou que, se o ritmo de reconstrução acabar por ser lento (como tantas vezes é), a culpa será das “leis sindicais como a Lei David-Bacon[2]“, referindo-se à norma que exige que os trabalhos em projetos de obras públicos sejam baseados não no salário mínimo, mas no salário prevalecente na região.
No mesmo dia, Frank Rapoport, um advogado que representa construtoras bilionárias e vários empreiteiros imobiliários, escreveu sugerindo que muitos dos projetos públicos de obras não devem ser integralmente públicos. Em vez disso, sem dinheiro, os governos deveriam recorrer às parcerias público-privadas, conhecidas como “P3″ nos Estados Unidos. Isso significa estradas, pontes e túneis sendo reconstruídos por empresas privadas, através das quais, por exemplo, poderiam construir pedágios e manter os lucros. Esses acordos não são autorizados em Nova York ou Nova Jersey, mas Rapoport acredita que isso pode mudar. “Em Nova York e Nova Jersey, algumas das pontes atingidas precisam de substituição estrutural, e isso será muito caro”, disse ele. “O governo pode muito bem não ter o dinheiro para construí-las de maneira certa. E aí você se interessa por um P3″.
Para ler o texto completo de Naomi Klein clique aqui

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