Cientista questiona serviço de inteligência israelense: "O que é pior? Não saber dos ataques ou saber e não fazer nada?"
Esta semana, um novo filme de ação intitulado "Guerra Civil" foi lançado nos EUA. O filme, do diretor inglês Alex Garland, conta a história de um governo em guerra com estados separatistas, um presidente deslegitimado aos olhos de parte do país. Alguns críticos argumentam que lançar o filme em ano eleitoral é extremamente perigoso. Na sua opinião, o simples facto de falar sobre um futuro projecto nacional pode torná-lo real e, portanto, o filme corre o risco de se tornar uma profecia auto-realizável. As resenhas deste filme variam muito, com alguns acreditando que se trata de uma obra de ficção especulativa profundamente perversa que começa com os Estados Unidos em guerra consigo mesmos – literalmente, não retoricamente. Outros acreditam que é um filme fantástico que, apesar de sua dureza, vale a pena assistir: recebeu muitas críticas elogiosas. O filme mostra que a América pode mergulhar num conflito armado interno, e isso parece possível, embora improvável. Para ler o texto de Vladimir Mashin clique aqui
Postado por MIGUEL às 17:02 0 comentários
Debra
Bernier é uma artista extraordinária de Victoria, Canadá. Ela usa materiais
naturais, como madeira flutuante, argila e conchas para criar esculturas
fascinantes. Estas peças intrincadas representam os espíritos da natureza como
a fusão humana com o material natural. “Quando trabalho com madeira
flutuante, nunca começo com uma tela em branco. Cada pedaço de madeira
flutuante já é uma escultura, criada pelas carícias das ondas e do vento”,
disse Debra. "A madeira conta uma história e tento pensar na sua
jornada enquanto a seguro na mão. Estendo ou encurto as curvas e contornos que
já existem em formas familiares de animais ou rostos de pessoas." A
escultora se inspira em seu amor pelo que há de mais sagrado no mundo - as
crianças, os animais, a natureza. “As peças acabadas são um reflexo não
apenas da minha vida, da minha família e dos filhos, mas de uma conexão eterna
e sagrada que todos compartilhamos com a natureza”, diz ela. Debra era
apaixonada pela praia e pela natureza desde criança e ainda se sente feliz e
agradecida por poder compartilhar esse amor e sua arte com as pessoas. "A
menina que há em mim ainda é fascinada pelas formas da madeira, pelo sol
brilhando na água, pelas pedras lisas e cinzentas e pelas algas salgadas. A
simplicidade me traz mais felicidade do que complexidade. Espero compartilhar
isso com outras pessoas." Para ver 162 esculturas de Debra Bernier
clique aqui
Você já se deparou com uma foto que o fez parar e se perguntar sobre a história por trás dela? A história está repleta de eventos há muito esquecidos e de histórias ocultas que muitas vezes são reveladas através de fotografias raramente vistas. Estas imagens extraordinárias oferecem um vislumbre de alguns momentos fascinantes do nosso passado partilhado e podem evocar um profundo sentimento de admiração em quem as vê. Dê uma olhada em algumas das fotografias históricas mais raras que você provavelmente nunca viu antes clicando aqui e aqui
Postado por MIGUEL às 16:42 0 comentários
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Postado por MIGUEL às 16:16 0 comentários
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Ode Marítima
Sozinho, no cais deserto, a esta manhã de Verão,
Olho pró lado da barra, olho pró Indefinido,
Olho e contenta-me ver,
Pequeno, negro e claro, um paquete entrando.
Vem muito longe, nítido, clássico à sua maneira.
Deixa no ar distante atrás de si a orla vã do seu fumo.
Vem entrando, e a manhã entra com ele, e no rio,
Aqui, acolá, acorda a vida marítima,
Erguem-se velas, avançam rebocadores,
Surgem barcos pequenos detrás dos navios que estão no porto.
Há uma vaga brisa.
Mas a minh'alma está com o que vejo menos,
Com o paquete que entra,
Porque ele está com a Distância, com a Manhã,
Com o sentido marítimo desta Hora,
Com a doçura dolorosa que sobe em mim como uma náusea,
Como um começar a enjoar, mas no espírito.
Olho de longe o paquete, com uma grande independência de alma,
E dentro de mim um volante começa a girar, lentamente.
Os paquetes que entram de manhã na barra
Trazem aos meus olhos consigo
O mistério alegre e triste de quem chega e parte.
Trazem memórias de cais afastados e doutros momentos
Doutro modo da mesma humanidade noutros pontos.
Todo o atracar, todo o largar de navio,
É – sinto-o em mim como o meu sangue –
Inconscientemente simbólico, terrivelmente
Ameaçador de significações metafísicas
Que perturbam em mim quem eu fui...
Ah, todo o cais é uma saudade de pedra!
E quando o navio larga do cais
E se repara de repente que se abriu um espaço
Entre o cais e o navio,
Vem-me, não sei porquê, uma angústia recente,
Uma névoa de sentimentos de tristeza
Que brilha ao sol das minhas angústias relvadas
Como a primeira janela onde a madrugada bate,
E me envolve com uma recordação duma outra pessoa
Que fosse misteriosamente minha.
Fernando Pessoa
Para ter acesso ao mais recente livro de poesia "Nas sílabas do vento" do autor do blog clique aqui
Postado por MIGUEL às 19:32 0 comentários
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Postado por MIGUEL às 19:25 0 comentários
Marcadores: Brasil, ciência, economia, Estados Unidos, geopolítica, guerra, ideologia, Índia, Israel, justiça, Palestina, política, povos indígenas, religião, saúde pública
"Hoje o mais estimulante ocorre nas fronteiras, nos espaços de transgressão disciplinar e de fertilização entre diferentes campos científicos, o que exige o recurso a uma panóplia diversificada de ferramentas teóricas e metodológicas" ( Antônio Nóvoa)
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