"Que jamais,..." - Casimiro de Brito
Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.
Que tenhas alegria e paz no templo dos teus sentidos.
Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.
Que o teu coração sinta a presença secreta do inefável!
Que um suave acalanto te acompanhe, na terra ou no espaço,
e por onde quer que o imanente invisível leve o teu viver.
Que o vento sopre levemente às suas costas.
Que a estrada se abra à sua frente.
Que a chama da raiva te liberte da falsidade.
Que o sol brilhe morno e suave em sua face.
Que a tua dignidade exterior reflita uma dignidade interior da alma.
Que sejas consolado na simetria secreta da tua alma.
Que a chuva caía de mansinho em seus campos…
Que recebas grande encorajamento quando novas fronteiras acenam.
Casimiro de Brito
(Fragmentos de uma “Oração Celta”, traduzida a partir de várias línguas modernas)
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