quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Máquinas podem acabar com a necessidade de aprendermos outros idiomas

Daniel Neri/UOL

Dnyan Yewatkar tinha 17 anos e resolveu viajar a pé pela Índia, que tem 22 línguas oficiais. Era madrugada quando passava por um vilarejo no sul do país e foi atacado por cachorros. Ao ouvir os latidos, moradores apareceram com pedaços de paus nas mãos. O jovem tentava avisá-los que não era ladrão, mas como não conhecia o idioma da região, a comunicação falhou. Assustados, os locais bateram nele, causando traumatismo craniano. "Fiquei no chão até acharem que estava morto", conta. Traumatizado, Yewatkar tinha medo de ter problemas com linguagem novamente. Mas em Mianmar, um amigo sugeriu usar o Google Translate. Atualmente, o jovem está viajando novamente. Ele pedalou mais de 70 mil quilômetros e passou por 75 países. Vai sozinho e falando três idiomas (marathi, hindi e inglês). Quando não conhece a língua, conta com o celular e seu aplicativo. "A tradução automática se tornou um serviço insubstituível para mim. É como uma linguagem global que eu uso para entender os outros e expressar meus sentimentos", diz.
Para ler o texto completo de Kaluan Bernardo clique aqui

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