sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Pós-colonialismo(s) e o cinema brasileiro: a retomada


Na primeira sequência de Vazante (Daniela Thomas, 2017), sob uma insistente chuva fria, o colono português e tropeiro Antônio percorre matas e chapadas do sertão mineiro trazendo como carga africanos recém-escravizados. A mesma chuva que dá início ao filme alegra a menina Beatriz, enquanto brinca com os pés descalços na lama fria do matagal da fazenda de seu pai, cunhado de Antônio. A escrava Feliciana ocupa-se do parto da sinhá do tropeiro que, entretanto, não resiste e morre. O interesse de Vazante daí em diante girará em torno da perda que faz de Antônio um obstinado pela firmação de uma prole “autêntica” (casa-se novamente com a jovem Beatriz) e no antagonismo das relações sociais e afetivas entre personagens brancos e negros. 
Para ler o texto completo de Michelle Salles clique aqui


(Divulgação)

Longa retrata a ocupação e os protestos que chegaram a durar dois meses e desafiaram a truculenta Polícia Militar de São Paulo. 

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