quarta-feira, 25 de abril de 2018

No outono, Aécio ficou só (enquanto Dilma era aplaudida no Brasil e no exterior)


O escritor e jornalista Gabriel García Márquez bronqueava com títulos jornalísticos que parafraseiam títulos de livros dele. O colombiano depreciava-os como um velório da criatividade. No princípio, vá lá, talvez soassem como sacadas espertas as variações em torno de Cem anos de solidãoCrônica de uma morte anunciadaO general em seu labirinto e Ninguém escreve ao coronel (tradução da edição brasileira, com inversão do sujeito, melhor do que o original em castelhano El coronel no tiene quien le escriba). Logo as citações se repetiram demais, quedaram previsíveis, senilizaram. Aécio Neves experimenta hoje sua maior solidão, sua ruína era anunciada, o senador agoniza em seu labirinto, quase ninguém lhe escreve ou procura-o. Mas seria mediocridade abusiva apelar no título ao clichê maldito por Gabo. 
Para ler o texto completo de Mario Magalhães clique aqui

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