sábado, 28 de abril de 2018

A descolonização de um museu

terra brasilis, invasão, etnocídio e apropriação cultural, 2015 desenho feito com pemba branca (giz utilizado em rituais de Umbanda) e lápis dermatografico sobre algodão preto 100 x 150 cm

Faz falta a Lisboa um grande museu sobre a expansão marítima e todas as suas consequências. E também faz falta um museu que descolonize definitivamente os museus, que devem ser lugares de conhecimento e não lugares ao serviço de narrativas encomiásticas.
Faz falta a Lisboa, outrora capital de um Império colonial, um grande museu sobre o processo da expansão marítima e suas consequências. Todas as consequências: dos aspectos náuticos e comerciais, aos evangelizadores, colonizadores, escravizadores, traficantes. E tanto lá, aonde se chegou e ficou mais século menos século, como cá, até aos dias de hoje, nas práticas e valores das instituições de cultura e de conhecimento. Um museu desses não é fácil, porque tem de se confrontar com o passado de um forma problemática e ainda com o que têm sido os museus de história neste país. Ou seja, com o passado do país e com as maneiras de lidar com esse passado. 
Para ler o texto completo de André Barata clique aqui

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