segunda-feira, 19 de maio de 2014

O determinismo biológico e os interesses do capital

arstechnica.com
O texto de Pankaj Mehta1, “O ressurgimento do determinismo biológico na era neoliberal”, publicado na Carta Maior (re)suscita um debate urgente e imprescindível para campo da esquerda. De Gobineau e sua teoria eugênica à Spencer e as corridas coloniais, de Charles Davenport e Harry Laughlin e as políticas de esterilização estadunidense à Eugen Fischer e Alfred Ploetz e a Lei de Proteção à Saúde Hereditária do Povo Alemão, ao menos a história ocidental moderna está recheada de cientistas que advogaram causas naturais para diferenças e problemas sociais. Hoje talvez estejamos assistindo, como diz Mehta “a última onda de determinismo biológico”, que por sinal, “é uma continuação dessa longa tradição, mas com diferenças significativas em relação aos enfoques do passado.” Neste texto que o leitor tem em tela, e que terá ainda mais uma parte publicada, traremos uma breve aproximação ao que acreditamos ser a grande diferença social significativa dessa longa tradição determinista: o processo de constituição a que assistimos não diz respeito apenas a um campo científico e seus atores correspondentes, mas a um complexo (bio)industrial financeirizado capaz de sustentar e reproduzir teorias, técnicas e tecnologias deterministas com elevadas repercussões sociais e políticas para a humanidade do séc. XXI.
Para ler o texto completo de Leandro Módolo P. clique aqui

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