segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Lula e Dilma seguiram alinhados às oligarquias, afirma Stedile

“O Estado deve atuar em áreas  estratégicas para garantir o interesse do povo”
Com a passagem dos 30 anos de fundação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no dia 22 de janeiro, o Jornal do Comércio entrevistou um de seus fundadores e principais líderes. João Pedro Stedile não poupa críticas aos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, ambos do PT. Stedile questiona o fato de a reforma agrária não ter apresentado resultados significativos no governo Dilma. Segundo o ativista, a reforma agrária só não tem avanços porque a presidente está “alinhada com as oligarquias”.
O líder nacional do MST critica a política do atual governo em promover concessões de setores estratégicos. Sobre a política econômica do governo de coalizão, acredita que é necessário realizar mudanças, barrar o superávit primário e destinar os R$ 280 bilhões anuais, hoje pagos em juros aos bancos, para educação, saúde, reforma agrária e transporte público. Reitera que, para que haja essas mudanças estruturais, será necessário primeiro promover uma reforma política para que o poder seja exercido pelo povo, “e não contra ele”.
O MST foi criado em um encontro de camponeses em Cascavel, no Paraná, no dia 22 de janeiro de 1984. Em três décadas de mobilização pela reforma agrária, seus integrantes realizaram mais de 2,5 mil ocupações. O movimento tem 2 mil escolas instaladas em assentamentos. 
Para ler a entrevista de João Pedro Stedile clique aqui

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