quarta-feira, 31 de julho de 2013

3º chamada - corpo - VIDA E MORTE

Santiago Sierra, 133 personas remuneradas para ser teñidas de rubio (133 persons paid to have their hair dyed blonde), 2001. Installation view, Venice Biennale. Courtesy of Galerie Peter Kilchmann, Zurich.
A vida e a morte são compreendidas em relação a determinado marco. Independentemente deste, continuam a ter lugar, e esse facto põe em questão o próprio marco e o campo ontológico que define o seu estatuto.
De acordo com Judith Butler em Frames of War: When Is Life Grievable?, a figura humana pode ser apreendida como VIVA mas não ser reconhecida como VIDA. Assim, a questão da VIDA em abstracto, ou melhor, do VIVO, responde a posições próximas do humanismo e do individualismo liberal. Estas questões remetem-nos directamente para o nosso primeiro call for papers, que denunciava a existência de certas normas que estabelecem um reconhecimento diferenciador, razão para algumas vidas serem choradas (em formas de luto e de dor publicamente aceites) e outras não, separação que se inscreve na concepção do que é normativamente humano. Para Michel Foucault, “o homem moderno é o animal, em cuja política, a sua vida de ser vivo está em questão”. Na mesma linha, Butler refere que não podemos ficar ancorados a debates sobre o que se considera ou não um indivíduo vivo. Podemos antes experimentar outra abordagem: perguntarmo-nos sobre as condições que tornam a vida vivível.
Para ler o texto completo editado por Buala clique aqui

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