sábado, 1 de junho de 2013

As dores e as artes de Ingmar Bergman em autobiografia

O cineasta Ernest Ingmar Bergman nasceu em Uppusala, na Suécia, em 14 de julho de 1919, e morreu em Faro, em 30 de julho de 2007. Filho de um pastor, ele teve uma educação bastante rígida, passou por conturbados relacionamentos amorosos, envolveu-se bastante com teatro, dirigindo desde importantes casas de espetáculos do país-natal até algumas das mais famosas peças de autores como Strindberg e dirigiu mais de 50 longas-metragens. É o que se descobre na autobiografia Laterna mágica, recém-lançada pela Cosac Naify.
 
Como bem afirma o também cineasta Woody Allen, no prefácio, este não é exatamente um livro a respeito dos filmes de Ingmar Bergman – trata muito mais de teatro e da infância do mesmo, mas apresenta ótimos indícios para se descobrir de onde veio cada uma das marcas que o realizador imprimiu em suas obras. Uma das passagens mais intensas do livro trata-se da descoberta sexual com uma tia e a primeira paixão por uma garota depois encontrada morta. Outra, divertidíssima, é o convívio com a estrela cinematográfica Ingrid Bergman nos sets de filmagem.
 Em meio a missas e confusões, Ingmar Bergman afirmava que conseguia se acalmar apenas com as artes: “era magro, tinha o pescoço torto, era irritável e estava sempre furioso, brigava o tempo todo, praguejava e gritava, colecionava más notas e muitas bofetadas. Os cinemas e o lugar na terceira fila do balcão lateral do Dramaten (teatro sueco) eram meus únicos refúgios”.

Para ler o texto completo de Guilherme Bryan clique aqui

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