segunda-feira, 1 de abril de 2013

O neofeminismo corporativo discute se carreira e filhos são incompatíveis

"Não podemos mais ignorar a voz interior das mulheres que diz: 'Eu quero algo mais do que ter um marido, filhos e um lar", decretou a feminista Betty Friedan, no seminal "A Mística Feminina", há 50 anos. Desde então, mulheres chegaram à presidência da República, ao Supremo Tribunal Federal, foram lançadas ao espaço, lutaram em guerras, comandaram multinacionais. Mas ainda não conseguiram fazer o básico: conciliar uma carreira bem-sucedida com a criação dos filhos.
"Não dá para fazer tudo. Ninguém consegue ter dois empregos, filhos perfeitos, preparar três refeições por dia e ter orgasmos múltiplos [...] a supermulher é a inimiga do movimento feminista", definiu a ativista Gloria Steinem em entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, no ano passado.
Se a geração "heroica" de feministas se ocupava de bandeiras como a liberalização do aborto, o direito ao sexo casual, os métodos anticoncepcionais e a paridade de remuneração, a nova geração se concentra em uma questão mais prosaica. Afinal, há poucas mulheres em posição de liderança porque o sistema não ajuda quem precisa conciliar carreira e filhos (com babás, horários flexíveis, trabalho em casa), ou porque falta ambição às mulheres?
Para ler o texto completo de Patrícia Campos Mello clique aqui

1 comentários:

Anônimo 2 de abril de 2013 às 04:11  

Ser mulher é complexo. []s., Letícia

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