terça-feira, 2 de abril de 2013

O diabo na política

Interessante observar como a irracionalidade, posta à vista no espaço público pela mídia, é capaz de causar espanto, assombrar e até mesmo seduzir um grande número de indivíduos. Muitos protagonistas da cena social e do campo político se valem de incursões por temas bizarros para assegurar seu espaço, ainda que breve e circunstancialmente, como recurso para marcar sua existência no mundo mediado. Os deputados Jair Bolsonaro e Marco Feliciano são dois desses atores, que eventualmente se valem do microfone que lhes deram os eleitores para lembrar que o ovo da serpente sobrevive no limbo da civilização.
Tais personagens se valem das aparentemente ilimitadas liberdades que lhes concedem a democracia e a civilidade para atacar a democracia e a civilidade, que desprezam. No fundo, agem contra seus próprios interesses de preservação, como todos os indivíduos antissociais, pois ao extrapolar os limites de tolerância do senso comum correm o risco de colocar contra si mesmos todo o corpus social – inclusive aquela fração que os apoia. E não são poucos.
Mas esse tipo de raciocínio pode parecer elaborado demais para quem escolheu viver em estado permanente de alienação.Pode-se abordar de muitas formas esse fenômeno, que parece crescer quanto mais se expandem as mídias digitais, mas é preciso definir um ponto de partida para essa observação.
Para ler o texto completo de Luciano Martins Costa clique aqui

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