quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

MÍDIA & RACISMO: Um país racista, mas sem racistas


Na hora de vender um carro que pode custar entre 105 mil (o modelo mais barato) e 570 mil reais (o mais caro), é natural que o vendedor tente cercar seus clientes de todo o conforto. E por conforto entenda-se, entre outras coisas, não ser importunado pela miséria ao seu redor. Afinal, por menos consciência social que as pessoas tenham, ser confrontado por uma criança vendendo balas ou pedindo dinheiro deixa qualquer um com culpa. Isso é o que deve ter passado pela cabeça do preconceituoso vendedor da concessionária BMW do Rio de Janeiro ao expulsar uma criança de sete anos de sua loja enquanto atendia os pais, interessados em comprar um carro.
Se o menino estava bem vestido, sabia se expressar e estava quietinho andando pela loja, a única explicação para a atitude do vendedor é o preconceito. O menino, filho adotivo de um casal branco (e certamente em boa situação financeira), é negro. A história rendeu matérias em jornais e emissoras de TV, mas a grande repercussão foi mesmo nas redes sociais, depois que a mãe criou a página “Preconceito não é mal-entendido, é crime”. Até domingo (27/1), a página de Priscila Celeste já contava com mais de 11 mil acessos ou, como se diz a linguagem do Facebook, a página foi “curtida” por 11 mil pessoas. Onze mil pessoas que reconhecem uma realidade sempre negada em nosso país: no Brasil existe preconceito de cor.
Para ler o artigo completo de Ligia Martins de Almeida clique aqui
Pode também ler o texto “Sobre mal-entendidos, preconceitos e hipocrisia” de Sylvia Debossan Moretzsohn clicando aqui

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