quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Línguas e dialetos


Há diversas maneiras de falar (ou escrever) qualquer língua. Normalmente (até popularmente, porque os ‘saberes’ se disseminam), línguas são avaliadas segundo os critérios de certo e errado. Mas especialistas não se aferram a tal tratamento. As análises exigem novas categorias. Por exemplo, as de língua e dialeto (ou variedade).
Usualmente, faz-se equivaler língua a ‘língua certa’ (ou padrão ou norma culta) e considera-se que as variedades seriam ‘derivadas’ dessa língua. Assim, haveria uma língua e suas variedades, decorrentes dos erros, simplificações, corrupções.
Mas de onde essa língua viria? Dos clássicos, acredita-se. Supõe-se, mais ou menos miticamente, que teria havido uma língua perfeita em algum momento do passado. A prova seriam certas construções gramaticais tidas por exemplares. No entanto, mesmo os clássicos escreveram variavelmente, empregaram formas que não servem como exemplos de norma culta (Camões escreveu “frecha” e “alevanta”; Machado, que a velha estava “meia cansada” etc.).
Para ler o texto completo de Sírio Possenti clique aqui

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