domingo, 25 de novembro de 2012

Fronteiras, hibridismo e mestiçagem e seus desdobramentos formativos

Neste trabalho começaremos por discutir os conceitos de fronteira, hibridismo e mestiçagem, procurando realizar um esforço transdisciplinar, que atravesse as fronteiras do saber, do pensar e do viver contemporâneo que contém relações multiculturais, elementos diferentes que, ao entrarem em contato, se misturam e configuram novas particularidades. Seguidamente, e privilegiando alguns recortes temáticos, procuraremos incitar cinco autores de vários campos do saber, - autores que designamos por “provocadores” - , ao diálogo com a Educação. São intelectuais que trabalham temas da Filosofia (Michel Onfray), da História (Jack Goody), da Ciência Política (Domenico Losurdo) e da Sociologia (Zygmunt Bauman e Boaventura de Sousa Santos). Onfray procura olhar os “estilhaços” acumulados sob o peso monumental da filosofia idealista que ignorou os filósofos vencidos. Goody analisa o “roubo”, perpetrado pelo Ocidente, das conquistas de outras culturas o que tem conduzido ao nacionalismo estreito, à xenofobia e ao racismo. Losurdo desmantela as ideologias vigentes e historicamente determinadas, justificadoras do domínio da modernidade capitalista do Ocidente e de seu poder desmedido. Bauman embora faça referência a um fato específico - o holocausto -, mostra-nos como sua reflexão pode (e deve) ser aplicada aos conflitos do mundo de hoje no que consiste à (busca da) compreensão da (ir) racionalidade humana. Santos desnuda o modo como as epistemologias dominantes refletem os interesses dominantes — que, de modo mais ou menos direto, são os do capitalismo global — se compreendendo, então, como é tão difícil a luta por justiça social quanto à luta por justiça cognitiva.
Para ler o texto completo de José de Sousa Miguel Lopes clique em
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