quinta-feira, 1 de novembro de 2012

FREI BETO: “É mudando o mundo que a gente se transforma”

Um disjuntiva atormenta, não raro, aqueles que buscam superar o capitalismo, em época de incertezas e após o fracasso do socialismo estatista. Onde concentrar energias, para a construção do “outro mundo possível”? Na mudança pessoal das atitudes, que pode contagiar pelo exemplo? Ou transformando as estruturas que, por multiplicarem a lógica do lucro máximo, produzem permanentemente desigualdade, alienação e depredação da natureza?
Talvez a pergunta (e a angústia despertada por ela) sejam desnecessárias e até contraproducentes, pensa alguém com décadas de ativismo junto aos movimentos sociais. Carlos Alberto Libânio Christo, o “Frei Betto” considera que ambas respostas, se absolutas, podem conduzir a um labirinto. A crença na mudança apenas “a partir das estruturas”, desenhou o fracasso da União Soviética e das experiências que seguiram seu projeto. Mas esquecer as grandes reformas, e focar apenas no indivíduo, produz ilusões como a da igreja católica – de cujos colégios, muito bem intencionados, “continuam saindo políticos corruptos”…
Frei Betto tem uma alternativa a estas duas escolhas apartadas. Ele quer ver as mudanças de atitude pessoal convertidas em esforços pela transformação mais ampla do mundo. Uma como complemento da outra, nunca enquanto oposição. Para demonstrar que é possível, recorre a alguns exemplos.
Leia a entrevista com Frei Beto aqui

0 comentários:

  © Blogger template 'Solitude' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP