sábado, 3 de dezembro de 2011

O lugar da cultura acústica moçambicana numa antropologia dos sentidos


Uma antropologia dos sentidos deve sustentar que os modelos sensoriais universalistas da cultura, quer eles sejam visuais ou auditivos, quer se apoiem no texto ou na palavra, devem dar lugar à exploração de ordens sensoriais próprias das culturas. Neste trabalho, designa-se este tipo de cultura, que é predominante em Moçambique, como acústica, porque ela tem no som, no ouvido, e não na vista, seu órgão de recepção e percepção por excelência. Os traços fortes da oralidade (presentes nas línguas autóctones moçambicanas), contudo, não foram levados em consideração na política linguística adotada pelo poder político no pós-independência de Moçambique, o que acabou influenciando o processo de letramento. Ao analisarmos as possibilidades e limites duma revalorização da tradição oral, mais não pretendemos do que criar possibilidades de uma reflexão que possa mostrar caminhos para uma genuína revalorização cultural em Moçambique.
Para ler o artigo completo de José de Sousa Miguel Lopes clique aqui

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