segunda-feira, 18 de julho de 2011

Algumas questões de ordem teórica para pensar a etnicidade em Moçambique

Moçambique vivenciou nas últimas três décadas um sucessivo processo de rupturas político-sociais de desigual intensidade, é certo, mas que se constituíram em outros tantos desafios à capacidade criativa e à busca de soluções para os complexos problemas que emergiram após cada ruptura, tanto no campo político, econômico e social, quanto no campo educacional e cultural. Retomando de forma sintética o que ocorreu nesse passado recente e tomando como ponto de partida o ano de 1962, ano da criação da Frente de Libertação de Moçambique (1a ruptura), que viria a desencadear uma luta armada de libertação nacional contra o colonialismo português até à independência do país em 1975 (2a ruptura). Na primeira década de independência, o país encetou um projeto de construção de caráter socialista, projeto que com o posterior alastramento da guerra e a deterioração da economia, acabou sendo sufocado. A gravidade da situação acabou levando o país a adotar a filosofia neo-liberal, aderindo em 1985 ao FMI e ao Banco Mundial como forma de suster a deterioração econômica (3a ruptura). O término da guerra e abertura ao multipartidarismo, culminaram com as primeiras eleições gerais multipartidárias de Moçambique, em Outubro de 1994 (4a ruptura). Um novo quadro de pós-guerra se desenha, no qual o aprofundamento da cidadania e do aprendizado democrático se constituem em novos desafios para a Frelimo e para a sociedade moçambicana como um todo.
Para ler o texto completo de José de Sousa Miguel Lopes, clique
aqui...

0 comentários:

  © Blogger template 'Solitude' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP